SALESóPOLIS, SP — O número do SUS (Sistema Único de Saúde), usado para identificar cidadãos no sistema de saúde, passará por mudanças significativas. Agora, o CPF será utilizado para o registro nos sistemas desse setor.
(Foto: I.A/Sora)
O governo anunciou que o uso do CPF reduzirá cadastros duplicados e manterá registros atualizados. Mais de 111 milhões de cadastros no SUS estavam inativos.
A substituição pelo CPF aumenta a eficiência e segurança dos registros, alinhando-se com as diretrizes do Ministério da Saúde.
Por que o CPF foi escolhido como novo identificador?
O CPF é um registro único por cidadão e emitido assim que o brasileiro nasce. O registro pode ser facilmente reconhecido e facilita a integração de informações entre plataformas governamentais.
Um único identificador simplifica o acesso aos serviços de saúde e evita erros. Hoje, uma mesma pessoa pode ter mais de um número de Cartão Nacional do SUS, por isso muitas vezes há serviços médicos de um paciente com registros diferentes.
Como essa mudança afetará o atendimento de saúde?
O uso do CPF permitirá um atendimento mais ágil e preciso. Profissionais da saúde terão acesso mais eficiente ao histórico do paciente, reduzindo burocracias. A regularização de cadastros inativos ou desatualizados será simplificada.
“Uma mãe, por exemplo, poderá levar apenas o CPF do filho para vaciná-lo e terá a segurança de visualizar todo o histórico de vacinas diretamente no celular pela Caderneta Digital da Criança”, exemplificou o Ministério da Saúde, em nota.
A transição será gradual, garantindo adaptação para todos. Logo, a orientação do Ministério da Saúde é para que os brasileiros não solicitem uma nova via do cartão do SUS, mas aguardem que seus dados serão atualizados automaticamente.