Hong Kong entrou em estado de alerta máximo com a chegada do super tufão Ragasa, até o momento, o mais forte do ano.
Ventos acima de 190 km/h derrubaram árvores, danificaram estruturas e fizeram vidros estourarem em prédios comerciais.
As ondas chegaram a 5 metros em áreas costeiras, invadindo calçadões e hotéis.
Imagens mostraram o lobby de estabelecimentos sendo tomado pela água, em cenas que lembram tsunamis.
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— Curios Cat (@LizCuriousCat) September 24, 2025
O Observatório de Hong Kong, inclusive, emitiu o sinal de tufão nº 10, o mais alto nível de alerta.
Em seguida, houve o fechamento de escolas, comércio e suspensão do transporte público. O aeroporto internacional também paralisou operações por mais de 30 horas.
Danos registrados e evacuações em Hong Kong
A força do Ragasa já deixou mais de 80 feridos em Hong Kong, segundo hospitais locais.

Muitas vítimas, aliás, sofreram cortes por estilhaços de vidro e quedas durante o vendaval.
Na província vizinha de Guangdong, quase 2 milhões de pessoas foram evacuadas preventivamente. Esta foi uma das maiores operações do tipo no sul da China.
O risco maior, entretanto, está nas áreas costeiras e baixadas, onde a maré alta e as chuvas intensas elevam as chances de inundações e deslizamentos.
พายุซูเปอร์ไต้ฝุ่นรากาซาที่ฮ่องกง
Super Typhoon Rakasa in Hong Kong#รากาซา #ฮ่องกง #Rakasa #HongKong pic.twitter.com/uxIsNfaj68
— pone poyepoloye (@motorwars) September 24, 2025
Autoridades também registraram quedas de energia e interrupções em linhas de transmissão.
Como o Ragasa se compara a eventos anteriores?
Hong Kong já enfrentou tufões severos no passado, como o Mangkhut em 2018. Porém, meteorologistas afirmam que a intensidade do Ragasa, combinada ao aquecimento do oceano, reforça a tendência de ciclones mais destrutivos.
Especialistas destacam que, embora o tufão esteja enfraquecendo ao se mover para o interior da China, seus efeitos ainda serão sentidos por dias.