Depois de Itaú e HSBC anunciarem iniciativas robustas nessa área, a Mastercard também revela como está conduzindo seus colaboradores a abraçarem a IA. A adoção vem como prática cotidiana, sendo um passo visto como incontornável no mercado financeiro atual.
Em 2025, fica claro que a inteligência artificial deixou de ser um recurso restrito à área de tecnologia. Assim, ela passa a se tornar um diferencial estratégico em bancos, fintechs e grandes corporações.
A companhia mostra que não basta disponibilizar ferramentas. É preciso criar cultura de aprendizado contínuo, confiança e experimentação
Isso permite que qualquer funcionário, técnico ou não, descubra aplicações práticas para seu dia a dia.
Como a Mastercard envolve seus times?
Segundo a empresa, a IA é tratada como amplificadora das capacidades humanas, não como substituta.
Isso inclui liberar tempo de tarefas repetitivas, auxiliar em processos de recrutamento, apoiar gestores em decisões e até funcionar como assistente de produto capaz de sintetizar informações.
Para que isso seja viável, a Mastercard criou programas em diferentes níveis.
Entre eles estão cursos de alfabetização em IA, dias exclusivos de aprendizado (“IA Takeover”), centros de experiência e coletivos internos de entusiastas que testam ferramentas e trocam ideias.
A companhia também aposta em treinamentos “no momento certo”: engenheiros, por exemplo, recebem orientação imediata para usar assistentes de IA, garantindo resultados mais rápidos e concretos.
Cultura que inspira confiança e agilidade
A estratégia não se limita a cursos. A Mastercard enfatiza a importância de combinar velocidade com rigor. Ou seja, permitir que equipes testem e inovem sem esperar pela aprovação “perfeita”, mas sempre com responsabilidade ética e consciência organizacional.
Pesquisas internas coletam feedback contínuo, ajustando métodos e mapeando a percepção dos colaboradores sobre a IA. Essa escuta ativa ajuda a reduzir resistências e aumenta o engajamento.
Resultados já mensuráveis
A plataforma interna “Unlocked” registra mais de um milhão de horas de projeto concluídas com apoio da IA. Hoje, 93% dos funcionários estão cadastrados, com média de 42% de uso mensal. Um dado chama atenção: um terço dos participantes relatou mudança de carreira a partir do contato com essas ferramentas.
Isso mostra como a inteligência artificial já não é mais apenas uma promessa, mas uma exigência competitiva.
Assim, diante de exemplos como Itaú, HSBC e Mastercard, a tendência é clara. Instituições que não adotarem a IA de forma estruturada ficarão em desvantagem.