As unhas de gel, de fato, conquistaram espaço nos salões de beleza por garantirem brilho intenso e longa duração.
Porém, especialistas alertam para riscos associados ao procedimento, que levaram à proibição de certos componentes na União Europeia a partir de 2025.
Quais são os riscos da unha de gel?
O procedimento exige a aplicação de camadas de gel que endurecem sob luz ultravioleta (UV) ou LED.
A exposição frequente, contudo, pode provocar danos à pele, como envelhecimento precoce e, em casos extremos, mutações no DNA das células.
Outro problema envolve os fotoiniciadores químicos presentes nos produtos, responsáveis por reagir à luz e fixar o gel.
Alguns deles, aliás, estão relacionados a efeitos tóxicos e até riscos reprodutivos em estudos laboratoriais.
Além disso, dermatologistas relatam que o uso contínuo pode causar:
- Alergias e irritações na pele ao redor da unha.
- Fragilidade e descamação da unha natural.
- Infecções se os instrumentos não forem esterilizados corretamente.
Por que foi proibida em alguns lugares?
A União Europeia anunciou a proibição do TPO (trimetilbenzoyl difenil fosfina óxido), substância usada em alguns géis.
O motivo foi a classificação do ingrediente como potencialmente cancerígeno e tóxico para reprodução. A regra entrou em vigor em 1º de setembro de 2025.
Vale destacar que a proibição não é das unhas em gel em si, mas de produtos que utilizem esse tipo de composto. Alternativas seguras ainda podem ser comercializadas, desde que cumpram normas sanitárias.
E no Brasil?
Por enquanto, a Anvisa não baniu o uso desses produtos. Especialistas recomendam cautela, optando por salões de confiança e, se possível, usando protetor solar nas mãos antes da exposição à luz UV.
A unha de gel continua popular, mas exige atenção. Em países como o Brasil, o procedimento segue permitido.
Contudo, a tendência internacional mostra que consumidores e autoridades estão cada vez mais atentos à segurança dos cosméticos.