SALESóPOLIS, SP — O PIX transformou como realizamos pagamentos no Brasil, oferecendo agilidade e praticidade desde 2020. No entanto, novas taxas entrarão em vigor este mês, afetando principalmente usuários que vão fazer compras a prazo.

(Foto: I.A/Sora)
Neste mês o Banco Central vai lançar uma medida regulatória sobre o PIX parcelado, essa é uma função que já tem sido oferecida por diversos bancos, mas agora será regulamentada e padronização.
Nesta opção o usuário consegue fazer o pagamento via PIX, mas há cobrança de juros porque embora a quantia caia na hora para quem recebe, o valor é dividido em prestação para quem paga.
A regulamentação do Banco Central visa justamente padronizar a cobrança, impedindo que alguns bancos e financeiras cobrem valores abusivos.
Quanto será preciso pagar para usar o PIX?
Ao optar por essa forma de pagamento, o consumidor assume uma operação de crédito, e, portanto, está sujeito à cobrança de juros.
- Taxa de Juros Mensal: As taxas de juros mensais podem variar entre 2% e 10%, dependendo da instituição financeira e do perfil de crédito do cliente.
- Custo Efetivo Total (CET): Além dos juros, o CET pode incluir tarifas administrativas e impostos, como o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O CET totaliza o custo real da operação de crédito.
- Parcelamento Flexível: O número de parcelas pode variar conforme a instituição, podendo chegar até 24 vezes. A primeira parcela geralmente vence no mês seguinte à transação.
Diferenças entre Pix parcelado e cartão de crédito
Característica | Pix Parcelado | Cartão de Crédito |
---|---|---|
Forma de Crédito | Linha de crédito pessoal | Crédito rotativo ou parcelado |
Cobrança de Juros | Sim, com taxas específicas | Sim, dependendo da modalidade escolhida |
Comprometimento de Limite | Não aplica | Sim, utiliza o limite do cartão |
Transparência das Condições | Apresentação clara no momento da transação | Pode variar conforme a fatura e parcelamento |