O IBGE divulgou nesta terça-feira (16) os dados da Pnad Contínua referentes ao trimestre encerrado em julho de 2025. Dessa vez, a taxa de desemprego caiu para 5,6%, abaixo da projeção de 5,7% feita pelo mercado.
Taxa de desemprego atinge mínima histórica no Brasil
Além disso, o resultado também ficou 1,2 ponto percentual abaixo do mesmo período de 2024, quando estava em 6,9%, marcando o menor nível já registrado.
Na série com ajuste sazonal, o índice recuou de 5,8% em junho para 5,7% em julho.
Essa queda foi impulsionada pelo crescimento do emprego formal (+0,1%) e pela leve redução da força de trabalho (-0,1%). Já a taxa de participação manteve-se estável em 62,4%.
O avanço dos rendimentos também chamou atenção. A massa salarial real efetiva subiu 0,7%, impulsionada pelo aumento do emprego e do rendimento médio, que também cresceu 0,7% na passagem mensal.
Esse dinamismo reforça a resiliência do mercado de trabalho brasileiro, mas pode representar uma pressão adicional sobre a inflação nos próximos meses.
Varejo dos EUA cresce além do esperado em agosto
Nos Estados Unidos, os dados divulgados pelo Departamento de Comércio também surpreenderam.
As vendas no varejo cresceram 0,6% em agosto, repetindo o ritmo de julho, mas bem acima da projeção de desaceleração para 0,2%.
Excluindo automóveis e gasolina, o crescimento foi ainda mais forte, de 0,7%. O chamado “grupo de controle”, indicador mais associado ao PIB, aliás, também avançou 0,7%, acima dos 0,4% previstos.
Já a produção industrial dos EUA subiu 0,1% no mês, contrariando a expectativa de queda de 0,1%. A atividade manufatureira cresceu 0,2%, mesmo com revisões baixistas dos dados de julho. A utilização da capacidade caiu levemente, de 77,5% para 77,4%.
Esses números referentes à taxa de desemprego reforçam a percepção de um consumo resiliente. Contudo, mesmo em um cenário de preocupação com emprego e a atividade econômica.
A divulgação ocorre às vésperas da decisão do Federal Reserve (Fed) sobre a taxa de juros, o que aumenta a atenção dos mercados globais.
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