SALESóPOLIS, SP — A aliança recente entre o governo brasileiro e parceiros internacionais promete diminuir o preço de chocolate, peixe e remédios. Essa mudança deve beneficiar o consumidor e impulsionar a economia.
Depois de uma longa negociação que começou em 2017, nos próximos dias o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta) — integrada por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein — assinarão um acordo que vai liberalizar 97% das exportações dos dois lados.
(Foto: I.A/Sora)
Por que o preço do chocolate vai cair?
Com o acordo firmado entre o Brasil e os países nórdicos a importação de produtos como chocolate e bacalhau será mais barata, logo o repasse para o consumidor final também deve diminuir.
Hoje, a alíquota de exportação do chocolate suiço, por exemplo, é de 20%, mas com a negociação tende a diminuir. A parceria vai atingir todos os países que fazem parte do Mercosul, o que incluí: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
A expectativa também é boa do lado de cá. Isso porque, além de receber produtos mais baratos para vender no Brasil, os exportadores nacionais terão mais facilidade em fazer negócio com os países da Efta.
O que deve ficar mais barato no mercado?
- Chocolate importados: Consumidores terão acesso a chocolates importados a preços mais acessíveis. Marcas renomadas entrarão na competição com produtos nacionais, melhorando a qualidade e as opções no mercado.
- Peixes, como o bacalhau: O custo de peixes e mariscos também será reduzido. A inclusão de bacalhau norueguês nos pratos pode se tornar uma tendência popular.
- Remédios: A queda no preço dos remédios promete aliviar o orçamento dos brasileiros que dependem de medicamentos importados. Isso facilitará o acesso a tratamentos eficazes.
Nova parceria pode diminuir impactos da tarifa de Trump
Além de levantar expectativas do consumidor final, isso é, aquele que vai até o supermercado ou loja para fazer uma compra, as grandes empresas estão animadas para a parceria entre o Mercosul e o Efta.
Um dos motivos é o tarifaço de 50% sobre a exportação brasileira para os Estados Unidos, o que diminuiu a venda dos produtos nacionais para os norte americanos.
Entram no acordo bens e serviços, investimentos, propriedade intelectual, compras governamentais, concorrência, regras de origem, defesa comercial, medidas sanitárias e fitossanitárias, barreiras técnicas, solução de controvérsias e uma parte dedicada a desenvolvimento sustentável.
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