FIOL: Ferrovia de Integração Oeste-Leste promete transformar a logística do Brasil

A Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) está entre os maiores projetos de infraestrutura em andamento no Brasil.

Com mais de 1.500 km previstos, o corredor ferroviário ligará Ilhéus (BA) a Figueirópolis (TO). Assim, conectará regiões produtoras diretamente a portos estratégicos.

A expectativa, entretanto, é que a obra reduza custos logísticos. E claro, aumente a competitividade das exportações, enquanto estimula o desenvolvimento de municípios do interior.

O que é a FIOL e qual seu objetivo?

A FIOL, também chamada de EF-334, é um projeto ferroviário federal criado em 2008. Ela prevê três trechos principais:

  • FIOL 1: Ilhéus (BA) a Caetité (BA), já concedido à BAMIN.
  • FIOL 2: Caetité (BA) a Barreiras (BA), em obras com 70% de execução.
  • FIOL 3: Barreiras (BA) a Figueirópolis (TO), futuro estágio.

Ao final, o sistema se conectará à Ferrovia Norte-Sul, ampliando a malha ferroviária nacional.

Quais benefícios a ferrovia deve trazer?

A principal promessa é agilizar o transporte de commodities como soja, milho e minério de ferro.

Atualmente, a dependência do transporte rodoviário gera gargalos e custos elevados.

Entre os impactos esperados:

  • Exportações mais rápidas e baratas.
  • Menor emissão de carbono, já que o trem substitui centenas de caminhões.
  • Desenvolvimento regional, com geração de empregos e renda em cidades do interior.

Quem investe e quando será concluída?

O governo federal e a Valec (Infra S.A.) coordenam os trechos, com apoio de concessões privadas. Empresas internacionais, especialmente chinesas, também têm demonstrado interesse, trazendo capital e tecnologia.

Imagem da construção da Fiol
FIOL: Ferrovia de Integração Oeste-Leste ─ Imagem: Geração/FDR

O trecho FIOL 1 deve ser entregue até 2026, enquanto a expansão da FIOL 2 recebeu em setembro de 2025 um novo edital de R$ 507 milhões para concluir 35,7 km entre Guanambi e Caetité.

A FIOL pode mudar a posição do Brasil no comércio mundial?

Sim. Pois, ao criar um corredor logístico direto do interior ao litoral, o Brasil amplia sua competitividade global. A previsão é que, apenas no trecho inicial, a ferrovia movimente até 60 milhões de toneladas por ano.

Assim, a FIOL se consolida como um elo estratégico entre o potencial produtivo nacional e os principais mercados internacionais.

Moysés BatistaMoysés Batista
Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Além de ter entregue mais de 10 mil artigos em SEO nos últimos anos, tem se especializado na produção de conteúdo sobre benefícios sociais, crédito e notícias nacionais.