SALESóPOLIS, SP — As famílias unipessoais, compostas por uma única pessoa, enfrentam incertezas no programa Bolsa Família, especialmente sob a administração de Lula. Mudanças nos critérios de concessão de benefícios preocupam estas famílias.
Em agosto, o número de famílias unipessoais no programa caiu para 3,8 milhões. Este é o menor nível de famílias nesta composição desde julho de 2022.
As famílias unipessoais consistem de apenas uma pessoa. No contexto do Bolsa Família essas famílias buscam atender às necessidades essenciais de um indivíduo. Contudo, pressões políticas e novas regras ameaçam o suporte a esse grupo.
Por que as famílias unipessoais estão em risco?
Recentemente, o governo implantou medidas para verificar informações e prevenir fraudes no Bolsa Família, afetando diretamente as famílias unipessoais.
Tudo porque foi descoberto que durante o período da pandemia muitas pessoas mentiram no Cadastro Único ao informar que moravam sozinhas, quando na verdade viviam juntas, a fim de acumular benefícios em uma mesma família.
Quais as regras para que famílias unipessoais recebam o Bolsa Família?
- Renda familiar per capita: A renda de uma pessoa deve ser de, no máximo, R$ 218 por mês. Se a pessoa não tem renda, deve declarar essa condição no momento do cadastro.
- Inscrição no Cadastro Único (CadÚnico): É fundamental estar com a inscrição ativa e os dados atualizados. O cadastro deve ser feito no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo.
- Entrevista domiciliar: A partir de 2025, a inclusão de novas famílias unipessoais ou a atualização de cadastros exige a realização de uma visita e entrevista na residência, para que as informações sejam confirmadas.
- Comprovação de residência individual: Durante a entrevista, é preciso comprovar que a pessoa reside sozinha e não divide as despesas com outras pessoas. Informações falsas podem levar à suspensão ou cancelamento do benefício.