SALESóPOLIS, SP — O home office se destacou nos últimos anos, levando muitas empresas a adotarem ferramentas para monitorar seus colaboradores. No entanto, até onde os empregadores podem ir nesse controle de atividades dos funcionários?
(Foto: I.A/Sora)
Monitorar o trabalho remoto é permitido. Segundo a advogada Luana Couto Bizerra, ouvida pelo G1, instalar softwares nos computadores corporativos é uma prática comum. Esses softwares controlam a jornada, produtividade e segurança das informações.
Quais são os limites desse monitoramento?
O monitoramento deve respeitar limites legais e a privacidade do colaborador. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) protege os dados pessoais dos funcionários.
Assim, a empresa deve informar previamente sobre o monitoramento e como os dados serão utilizados, sempre com o consentimento do colaborador.
Direitos do trabalhador no home office
- Transparência: A empresa deve deixar claro quais informações serão coletadas.
- Consenso: Nenhum monitoramento pode ocorrer sem o acordo do trabalhador.
- Limitação: A coleta de dados deve estar ligada apenas ao trabalho.
Como as empresas garantem a segurança da informação?
Além do monitoramento, garantir a segurança no home office é crucial. As empresas adotam medidas como:
- Uso de antivírus atualizado nos computadores;
- Acesso restrito a dados sensíveis;
- Treinamento para que os colaboradores evitem ciberataques.
Quais são seus direitos e deveres no home office?
No home office, é fundamental entender que seus direitos devem ser respeitados. Você tem direito à privacidade e à segurança dos seus dados.
Por outro lado, deve cumprir as políticas e orientações da empresa, garantindo um ambiente de trabalho produtivo e seguro.
Em conclusão, o monitoramento no home office deve equilibrar produtividade e respeito aos direitos do trabalhador. Estar informado garante que seus direitos sejam respeitados, enquanto você cumpre suas obrigações profissionais eficientemente.