Um estudo da TradingShot, divulgado pelo portal Finbold, aponta que o preço do ouro pode alcançar a marca de US$ 8.000 por onça em outubro de 2029.
Se confirmada, a projeção representará uma valorização de mais de 120% em relação ao valor atual, reforçando a força do metal como ativo de proteção em tempos de incerteza.
Por que a previsão é tão otimista?
Segundo a análise, o ouro segue dentro de um canal de alta iniciado em 1993, repetindo ciclos que costumam durar cerca de 18 anos.
Atualmente, o movimento de valorização teria começado em 2018, após a última correção mais profunda, e agora aponta para uma fase de expansão acelerada.
A projeção técnica se baseia em três pilares:
- Médias móveis que indicam tendência de alta.
- Canal ascendente de longo prazo, respeitado desde a década de 1990.
- Extensões de Fibonacci, que confirmam padrões de movimentos anteriores.
Qual o impacto no mercado?
Com o ouro cotado em torno de US$ 3.586, alcançar US$ 8.000 significaria praticamente dobrar o valor até o fim da década.
Esse desempenho reforça o metal como um dos principais instrumentos de reserva de valor. Principalmente diante de pressões inflacionárias e oscilações nas moedas globais.
Especialistas, no entanto, lembram que correções intermediárias são esperadas ao longo do caminho. Ainda assim, a tendência estrutural de alta deve permanecer, sustentada pelo interesse crescente de investidores em busca de segurança.
A previsão de que o ouro possa atingir US$ 8.000 em 2029 reforça a relevância do ativo no portfólio de investidores que estão atrás de proteção e estabilidade.
Embora oscilações de curto prazo possam ocorrer, o cenário aponta para um movimento consistente de valorização, alinhado a fatores técnicos e históricos.