Autoescolas batem de frente com o Congresso e vetam mudança da CNH

SãO PAULO (SP) — Neste ano, as propostas de mudanças na CNH tem causado grandes debates em todo o Brasil. Recentemente, as autoescolas se pronunciaram sobre o tema, discordando da nova proposta apresentada pelo Congresso.

Isso porque as autoescolas divergem sobre novas alterações no processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que poderá acontecer sem a obrigatoriedade das aulas formais.

As autoescolas manifestam preocupação quanto à qualidade de formação dos futuros motoristas.

Autoescolas batem de frente com o Congresso e vetam mudança da CNH. (Imagem: Jeane de Oliveira/FDR)

Por que as mudanças na CNH são controversas?

As propostas objetivam simplificar a habilitação, reduzindo o custo que costuma ser gasto com as autoescolas.

No entanto, os empresários do setor se posicionaram de forma amplamente contrária a medida.

Isso porque as autoescolas temem que menos horas de estudo prejudiquem a segurança no trânsito. Defendem que a formação atual é essencial para que novos condutores dirijam com responsabilidade.

Embora exista a promessa de economia de tempo e redução de custos para os candidatos, a principal preocupação reside na segurança pública e a potencial alta no número de acidentes.

No entanto, a perspectiva é que o projeto deve gerar grande economia para os futuros motoristas.

Qual é a posição do Congresso sobre a mudança da CNH?

O Congresso defende que as alterações na CNH tornem-se mais acessíveis, reduzindo burocracias e custos. Destacam que a medida atende anseios populares, ampliando o acesso à CNH para mais pessoas.

Porém, mesmo com boas intenções, é necessário encontrar um equilíbrio entre acessibilidade e segurança, como ressaltado pelas autoescolas. Mais detalhes sobre isso podem ser acompanhados com dados do debate entre autoescolas e o Congresso.

Visite o FDR – Finanças, Economia e Empreendedorismo para atualizações contínuas sobre esse tema em debate.

 

Daniele GomesDaniele Gomes
Formada em jornalismo, com experiência como repórter de economia e política, além de assessoria de imprensa e gestão de redes sociais.