Outro PIX? Casos em que DREX se destaca e traz mudança para seu dia

O Drex, moeda digital em fase de testes pelo Banco Central, é frequentemente chamado de “primo do Pix”. Mas, na prática, ele vai muito além.

Enquanto o Pix revolucionou os pagamentos instantâneos, o Drex promete trazer contratos inteligentes, crédito automatizado e soluções de fidelidade. Tudo isso, deve transformar o dia a dia de lojistas e consumidores.

A pergunta que fica é: em quais situações o Drex realmente vai se destacar, entregando algo que o Pix não faz?


Onde o Drex supera o Pix

  • Pagamentos programáveis: com contratos digitais, é possível automatizar desde mensalidades até compras parceladas, sem intermediários.
  • Crédito instantâneo: pequenos negócios poderão acessar linhas de microcrédito direto na blockchain, com menos burocracia.
  • Fidelização prática: tokens de cashback e cupons integrados à carteira digital, sem depender de aplicativos externos.

Impactos no varejo e no pequeno negócio

Para quem vive de vendas no dia a dia, o Drex pode significar menos custos operacionais e mais previsibilidade no caixa. O lojista receberá à vista, enquanto o cliente paga parcelado, e tudo com regras claras registradas em blockchain.

Além disso, a redução de fraudes e chargebacks traz mais segurança para empreendedores que sofrem com margens apertadas.

Um estabelecimento em que o atendente aceita o pagamento com Drex de seu cliente
DREX ─ Imagem: Geração/FDR

O que vem pela frente

O Drex ainda está em fase piloto, mas os testes devem ganhar força neste segundo semestre de 2025/26. O Banco Central aposta que, assim como o Pix, a moeda digital ganhe tração rápida quando chegar ao público final.

Ainda há desafios, como a educação digital dos empreendedores e a adaptação da infraestrutura das fintechs.

Mas, se cumprir o que promete, o Drex pode ser tão transformador quanto o Pix foi em 2020 — talvez em áreas que o Pix nunca conseguiu alcançar.


Comparativo: Pix x Drex x Cartão

Aspecto Pix Drex Cartão de Crédito
Custo para lojista Baixo, mas ainda há tarifas em algumas operações Tendência de ser ainda menor, com menos intermediários Alto (taxas de adquirentes e antecipação de recebíveis)
Liquidação Imediata Imediata, com contratos inteligentes Pode levar até 30 dias
Parcelamento Apenas via Pix Parcelado (a partir de 2025) Nativo em blockchain, com liquidação garantida ao lojista Amplo, mas com altas taxas de juros
Acesso a crédito Indireto, depende de bancos/fintechs Direto, via contratos programáveis e microcrédito digital Vinculado ao limite do cartão e análise de crédito
Fidelização Não possui função própria Possibilita tokens de cashback e cupons automatizados Programas atrelados a bandeiras ou bancos
Segurança Alta, mas ainda sujeita a fraudes e golpes Registro em blockchain, reduzindo riscos de chargeback Alta, mas com custos elevados para mitigar fraudes
Inovação Transformou transferências instantâneas Expande para crédito, parcelamento e automação Modelo consolidado, mas com custos mais altos

Moysés BatistaMoysés Batista
Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Além de ter entregue mais de 10 mil artigos em SEO nos últimos anos, tem se especializado na produção de conteúdo sobre benefícios sociais, crédito e notícias nacionais.