Terremoto Afeganistão deixa mais de 800 mortos e milhares de feridos

Um terremoto Afeganistão neste domingo (31) trouxe destruição e luto para milhares de famílias no leste do país. Com magnitude 6,0 na escala Richter, o abalo teve epicentro na província de Kunar. A região fica próxima à fronteira com o Paquistão, e foi sentido até em cidades distantes como Islamabad e Peshawar.


Mortes, feridos e destruição após o terremoto

Segundo informações das autoridades locais, o número de mortos já ultrapassa 800 pessoas, enquanto mais de 2.500 ficaram feridas.

Muitas das vítimas, inclusive, estavam em casas de barro e construções frágeis que não resistiram ao tremor. Com isso, há a estimativa de que centenas de residências estão destruídas, deixando comunidades inteiras sem abrigo.

Equipes de resgate enfrentam enormes dificuldades para chegar às áreas afetadas, já que estradas foram bloqueadas por deslizamentos de terra.

Helicópteros têm sido usados para levar suprimentos médicos e transportar feridos para hospitais em Jalalabad e Cabul.

Um rapaz sendo atendido após o terremoto Afeganistão
Terremoto Afeganistão ─ Imagem: Reprodução/HAMID SABAWOON/EFE/EPA)

Ajuda humanitária e resposta internacional

O governo afegão, controlado pelo Talibã, pediu apoio internacional urgente. Países vizinhos como Irã e Índia enviaram ajuda, enquanto organizações como a Cruz Vermelha e a ONU já mobilizam equipes de emergência.

Apesar disso, o acesso limitado e a instabilidade política dificultam a chegada de recursos às regiões mais isoladas.


Histórico de terremotos no Afeganistão

O Afeganistão fica em uma área de intensa atividade sísmica, onde placas tectônicas se encontram. Nos últimos anos, o país já enfrentou tragédias semelhantes.

Em 2022, um tremor de magnitude 6,2 matou mais de mil pessoas nas províncias de Paktika e Khost. Já em 2023, a região de Herat sofreu uma sequência de abalos que deixou quase 1.500 mortos.

O terremoto Afeganistão de setembro de 2025 é mais um episódio que evidencia a vulnerabilidade do país diante de desastres naturais.

Além das perdas humanas, a tragédia expõe as dificuldades de infraestrutura e a dependência de ajuda internacional em situações de crise.

Enquanto os números ainda podem aumentar nos próximos dias, a população segue em busca de sobrevivente. Ao mesmo tempo, tenta se reerguer diante de mais uma devastação.

Moysés BatistaMoysés Batista
Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Além de ter entregue mais de 10 mil artigos em SEO nos últimos anos, tem se especializado na produção de conteúdo sobre benefícios sociais, crédito e notícias nacionais.