A TV 3.0 acaba de ser anunciada pelo governo federal como a grande evolução da televisão aberta no Brasil. A novidade promete transformar a experiência do telespectador ao trazer recursos de internet, imagem em 4K e 8K, som imersivo e maior interatividade com os conteúdos.
Quando começa a TV 3.0 no Brasil?
De acordo com o decreto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinou, a fase preparatória chega ao fim de 2025.
Dessa forma, as primeiras transmissões devem acontecer já no primeiro semestre de 2026, inicialmente nas grandes capitais do país.
O investimento inicial foi de R$ 7,5 milhões, e o processo de expansão até atingir todo o território nacional pode levar até 15 anos.
Importante destacar que a adesão não será obrigatória para as emissoras, como ocorreu na transição da TV analógica para a digital em 2007.
O que muda para o telespectador
A TV 3.0 trará uma série de funções inéditas para o público. Assim, entre elas:
- possibilidade de voltar programas ao vivo;
- busca de produtos exibidos durante a programação;
- recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência;
- catálogo de aplicativos integrado, reunindo também conteúdos e serviços do governo.
O objetivo é, antes de tudo, aproximar a TV aberta da experiência já comum nos celulares e plataformas de streaming.
Adoção da tecnologia ATSC 3.0
O novo sistema utilizará o padrão internacional ATSC 3.0, que engloba áudio, vídeo, legendas, interatividade, segurança e até mensagens de emergência.
A coordenação da faixa de frequências ficará sob responsabilidade da Anatel, que deve organizar a transição de forma gradual e gratuita para os usuários.
Qual é o impacto para as emissoras?
Além de melhorar a qualidade para o público, a TV 3.0 é vista como uma forma de estancar a perda de receita publicitária das emissoras para a internet.
A expectativa do governo, inclusive, é também permitir a entrada de novos radiodifusores, democratizando o setor.
Ao apresentar a novidade, o Planalto reforçou portanto, que a TV 3.0 será um marco tecnológico nacional. Desse modo, associa a evolução da radiodifusão à soberania brasileira.