A Polícia Civil de São Paulo, em parceria com a PC de Pernambuco, prendeu nesta segunda-feira (25) um suspeito de ameaçar o influenciador digital Felca.
O caso ocorreu dias após a repercussão do vídeo em que o youtuber denunciou casos de adultização de crianças e adolescentes na internet. A operação, inclusive, aconteceu em Olinda (PE) e resultou na detenção de dois homens.
Quem são os detidos suspeitos de ameaçar Felca?
O centro da investigação atualmente o é Cayo Lucas Rodrigues dos Santos, de 21 anos. Ele teria feito ameaças diretas contra Felca e também contra a psicóloga que participou do vídeo publicado pelo influenciador.
Além disso, durante a ação, a polícia deteve Paulo Vinícius, flagrado em atividade criminosa de invasão de dispositivo informático no momento da abordagem.
Ameaças e crimes cibernéticos
As investigações apontam que o suspeito não apenas ameaçava Felca. Assim, há indícios de que ele também atuava em esquemas de falsificação de documentos e mandados judiciais, que seriam divulgados em plataformas como Discord.
A polícia identificou ainda o uso do Banco Nacional de Mandados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como parte da tentativa de difamar o youtuber.
Além disso, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o jovem também lucrava com a venda de material infantil nas redes sociais. Esta situação, portanto, agrava o caso e reforça a gravidade da operação.
Contexto da prisão
A prisão ocorre em meio ao impacto do vídeo de Felca, que expôs influenciadores e criadores de conteúdo acusados de promover a sexualização precoce de menores.
O vídeo, porém, viralizou, gerando ampla repercussão política e social, com autoridades exigindo mais rigor na fiscalização de plataformas digitais.
O que acontece agora com o suspeito de ameaçar Felca?
O suspeito responderá por crimes de ameaça, perseguição, associação criminosa e invasão de dispositivo informático.
A operação reforça o monitoramento da polícia sobre redes criminosas que atuam na internet, especialmente na dark web.
A prisão é vista como um passo importante na proteção de influenciadores e especialistas que vêm denunciando práticas nocivas online.
E claro, marca um avanço nas investigações contra grupos dedicados a crimes cibernéticos e exploração infantil.