Pesquisadores e pescadores na Costa Rica se depararam com uma visão única um tubarão alaranjado com olhos brancos.
O animal, da espécie tubarão-lixa (Ginglymostoma cirratum), chamou atenção, sobretudo, pela coloração vibrante, distante do cinza típico.
O registro levou o título de o primeiro caso do tipo na história, gerando grande repercussão entre especialistas em biologia marinha.
O que explica a cor alaranjada do tubarão?
A análise inicial indica que o animal apresenta xantismo, ou seja, uma mutação genética rara. Na prática, ela provoca excesso de pigmentos amarelos, resultando em tons dourados ou alaranjados.
Os olhos brancos, por outro lado, podem resultar de uma forma de albinismo parcial, fenômeno conhecido como albino-xantismo.
Esse tipo de condição praticamente não havia sido observado em tubarões ou outros peixes cartilaginosos, tornando o caso ainda mais especial.
Por que encontrar um tubarão alaranjado é tão importante?
Segundo especialistas, o fato de o tubarão ter alcançado a idade adulta demonstra que, mesmo sem a camuflagem natural, conseguiu se adaptar e sobreviver em ambiente selvagem.
O registro abre portas para novos estudos sobre genética, mutações e sobrevivência em ambientes marinhos.
Pesquisadores agora buscam entender se esse caso foi isolado ou se pode indicar um padrão em evolução entre tubarões-lixa do Caribe.
Oceanos ainda guardam segredos
O achado, sem dúvida, reforça como os oceanos ainda escondem misteriosos fenômenos naturais.
Para os cientistas, cada ocorrência como a aparição do tubarão alaranjado, amplia o conhecimento sobre a biodiversidade marinha. Com isso, nos lembra que ainda há muito a descobrir.
Assim como outros registros raros de pigmentações incomuns em animais, esse tubarão alaranjado se torna um marco na história da ciência. O evento mostra que a natureza segue surpreendendo a humanidade.