Governo proíbe distribuição de canetas emagrecedoras pelo SUS

ARAGUARI, MG — O recente veto do governo sobre a distribuição de canetas emagrecedoras pelo SUS gerou intenso debate. Conhecidas por produtos como o Ozempic, essas canetas contêm semaglutida, princípio ativo eficaz no controle da glicose e suporte ao emagrecimento.

Governo proíbe distribuição de canetas emagrecedoras pelo SUS. Imagem: O Tempo

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), vinculada ao Ministério da Saúde, recusou a inclusão das canetas emagrecedoras pelo SUS. Essa comissão avalia novos medicamentos para o sistema de saúde pública, considerando o alto custo e a eficácia do produto, decisão que afeta diretamente os usuários do Sistema Único de Saúde.

Por que as canetas emagrecedoras pelo SUS foram proibidas?

As canetas emagrecedoras, como o Ozempic, oferecem controle efetivo da diabetes tipo 2 e auxiliam na perda de peso. Porém, a Conitec destacou preocupações sobre o impacto orçamentário que essa tecnologia traria ao SUS já pressionado.

Logo, a avaliação das evidências levou à conclusão de que os resultados clínicos não justificam o alto gasto de recursos públicos que são prioritariamente necessários em outras áreas urgentes.

Opinião dos especialistas sobre as canetas emagrecedoras

Especialistas em saúde pública estão divididos. Alguns defendem a inovação, acreditando que as distribuição de canetas emagrecedoras poderiam complementar o tratamento de obesos e diabéticos no SUS. No entanto, outros criticam a viabilidade econômica e a necessidade de priorizar medicamentos que atinjam um público mais amplo, reforçando a eficiência do sistema em atingir seus objetivos.

Principais pontos da decisão:

  • Custo elevado: O custo alto do medicamento foi o principal argumento contra;
  • Evidências de eficácia: Questionamentos sobre resultados versus preço;
  • Impacto no SUS: Custos elevados poderiam comprometer prioridades do sistema.

Resumidamente, a discussão sobre a inclusão das canetas emagrecedoras no SUS reflete o desafio em equilibrar inovações médicas com a gestão eficiente de recursos públicos. Essa decisão promove reflexões sobre como melhor atender a população, mantendo a sustentabilidade financeira do sistema de saúde do país.

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.