O preço da bebida favorita do brasileiro, o café, apresentou queda de 1,01% na prévia da inflação de julho (IPCA‑15), segundo o IBGE. Esta, inclusive, é a primeira redução no índice em cerca de um ano e meio, após 18 meses seguidos de alta.
A informação vem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele, entretanto, calcula o IPCA‑15 com base na variação de preços entre os dias 16 do mês anterior e 15 do mês da divulgação.
Para fins de comparação, a última queda que o brasileiro viu no mercado, foi em dezembro de 2023.
Contexto da queda da bebida favorita do brasileiro
O recuo nos preços segue, de certo modo, a chegada da safra, que teve início em março e se intensifica entre junho e julho. Contudo, segue uma especulação e expectativa que o mercado já tinha para este período do ano.
A maior oferta em campo, no entanto, traz pressão natural para redução nos valores do café, refletindo no consumidor.
Impacto inflacionário e trajetória histórica
Apesar da recente queda, o café acumulou inflação de 76,5% em 12 meses no IPCA‑15.
Em junho, o quilo do café tradicional era cotado a R$ 66,70, contra R$ 35,17 de um ano antes, segundo a Associação Brasileira de Café (Abic).
Fatores externos que podem influenciar a bebida favorita do brasileiro a longo prazo
Outro elemento relevante é a negociação comercial com os Estados Unidos, que representam 16% das exportações brasileiras de café.
A expectativa é sobre a possível nova tarifa de 50%, que entrou em pauta no país. Ela aliás, pode afetar os preços no longo prazo, dependendo do resultado das negociações.
Veja também no FDR como a variação dos preços de produtos básicos pode impactar o consumo doméstico e a vida dos brasileiros.
Para referência do mercado internacional, portanto, você também pode acompanhar as atualizações da Associação Brasileira de Café (Abic). Outras opções são fontes confiáveis como a Organização Internacional do Café (OIC).