Ameba comedora de cérebro faz nova vítima fatal; entenda como acontece a infecção

SãO PAULO (SP) — A infecção por ameba comedora de cérebro faz mais uma vítima, levantando preocupações. Como isso ocorre? Vamos te explicar agora!

Ameba comedora de cérebro faz nova vítima fatal; entenda como acontece a infecção. (Imagem: FDR/IA Sora)

A Naegleria fowleri, conhecida como ameba comedora de cérebro, habita águas mornas e, ao atingir o cérebro humano, provoca uma doença grave e muitas vezes fatal.

Ameba comedora de cérebro: o que é?

A ameba comedora de cérebro (Naegleria fowleri) é microscópica e vive em ambientes aquáticos quentes, como lagos e piscinas não tratadas. Apesar de rara, a infecção que causa é séria, gerando inflamação cerebral severa.

Como acontece a infecção?

A infecção inicia quando água contaminada entra pelo nariz. A ameba migra para o cérebro, causando meningoencefalite amebiana primária, uma condição inflamatória muitas vezes fatal.

Sintomas como dor de cabeça, febre e rigidez no pescoço surgem rapidamente após a exposição.

Por que a infecção é perigosa?

O perigo dessa infecção está na sua progressão rápida e agressiva. O diagnóstico é frequentemente tardio, dificultando o tratamento. Poucos medicamentos são eficazes contra essa infecção, aumentando o risco para os afetados.

Situações assim exigem atendimento médico especializado para tentar salvar vidas.

Medidas de prevenção

Para evitar contaminação, adote medidas simples. Evite nadar em águas mornas desconhecidas, especialmente em locais não tratados.

Use tampões nasais para impedir a entrada de água pelo nariz. Mantenha piscinas bem tratadas e siga orientações de saúde pública.

Fatos Sobre a Naegleria fowleri

  • Infecções são muito raras: Segundo o CDC dos EUA, apenas algumas dezenas de casos ocorrem anualmente no mundo.
  • Presença comum, infecção rara: Embora muitos ambientes aquáticos contenham a ameba, infecções clínicas são excepcionalmente raras.

A recente morte por infecção de ameba serve como alerta para os riscos de ambientes aquáticos perigosos. Conscientização e práticas preventivas são essenciais para reduzir futuros casos.

Para mais informações sobre saúde e segurança, visite a FDR – Finanças, Direito e Resultados.

 

Daniele GomesDaniele Gomes
Formada em jornalismo, com experiência como repórter de economia e política, além de assessoria de imprensa e gestão de redes sociais.