Minha Casa Minha Vida da classe média não tem aceitação esperada; entenda as regras

ARAGUARI, MG — O programa Minha Casa Minha Vida da classe média, está lutando para alcançar sua aceitação ideal. Criado para facilitar o acesso à moradia para famílias de renda intermediária, ainda enfrenta obstáculos significativos, mesmo com ofertas e incentivos.

Minha Casa Minha Vida da classe média não tem aceitação esperada; entenda as regras. Imagem: Jeane de Oliveira/FDR

A nova faixa de renda foi projetado para atender famílias de renda intermediária, mas os desafios são substanciais. Primeiramente, os requisitos são numerosos e a burocracia, aliada a critérios rígidos, acaba afastando potenciais interessados. Especialistas afirmam que, apesar da redução, as taxas de juros ainda pesam no orçamento familiar.

Faixas do Minha Casa Minha Vida

Além da implementação do Classe Média no MCMV, os limites de renda das faixas já existentes no programa também foram atualizados. Confira abaixo: 

• Faixa 1: renda familiar bruta mensal até R$ 2.850,00; 

• Faixa 2: renda familiar bruta mensal de R$ 2.850,01 a R$ 4,7 mil; 

• Faixa 3: renda familiar bruta mensal de R$ 4.700,01 a R$ 8,6 mil. 

Estratégias para melhorar a adesão ao Minha Casa Minha Vida da classe média

Aumentar a adesão ao programa exige flexibilização dos critérios e uma comunicação mais clara sobre suas vantagens. Campanhas informativas são essenciais para familiarizar mais famílias com o processo de inscrição.

O governo está constantemente ajustando o programa para melhor atender essa classe. O objetivo é encontrar um equilíbrio entre facilidades de crédito e a real capacidade de pagamento. Proporcionar moradia digna a mais brasileiros continua sendo o alvo primordial.

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.