O Banco Inter inaugurou em 19 de agosto o Inter Café no Parque Ibirapuera, em São Paulo. O espaço é aberto ao público e oferece benefícios exclusivos aos clientes do banco.
A iniciativa mostra como o Inter segue um caminho parecido com o do Nubank, mas com uma abordagem mais inclusiva desde o começo.
Inter copia Nubank com estratégia voltada ao público geral?
O Inter Café funciona diariamente das 6h às 22h, com um cardápio variado e estrutura voltada ao bem-estar dos visitantes.
Entre os serviços, estão piqueniques gourmet ─ produto mais caro, que custa R$ 210,00. Contudo, há outras opções mais acessíveis que começam com café R$ 9,00 e pão de queijo a R$ 10,00.
Nos finais de semana, aliás, o espaço terá atividades diferentes e de forma gratuita. Entre elas estão empréstimo de esteiras de yoga para quem quiser descansar pelo espaço.
A proposta busca aproximar a marca do cotidiano dos usuários, indo além do ambiente digital. O local também promove ações integradas com plataformas de bem-estar e alimentação saudável.
CEO justifica por que o Inter ‘copiou’ o Nubank
Segundo o CEO do Inter no Brasil, o banco mantém sua essência digital, mas entende a importância da presença física para fortalecer o relacionamento com clientes.
O Inter Café é apontado como exemplo dessa nova fase da empresa, voltada à conexão emocional com o público.
A decisão de abrir o espaço a não clientes também é estratégica. Afinal, além de democratizar o acesso, permite ampliar a base de usuários de forma orgânica.
Espaço físico como diferencial competitivo
Clientes do Inter, entretanto, contam com vantagens como descontos em produtos e acesso facilitado a serviços.
De todo modo, o banco aposta no contato direto com o público para se destacar no mercado financeiro, mantendo a gratuidade das contas como atrativo central.
Com essa iniciativa, o Inter amplia sua presença fora do digital. Dessa forma, reforça, que, ao mesmo tempo em que se inspira no Nubank, adota uma linha própria ao priorizar acessibilidade e relacionamento.