Preço da carne dispara a R$ 150/kg após tarifaço de Trump

SALESóPOLIS, SP — Diferentes cortes de carne bovina têm chegado ao chocante preço de R$ 150 por quilo devido a uma série de fatores, mas principalmente ligado as tarifas de exportação impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

preço da carne
Preço da carne dispara a R$ 150/kg após tarifaço de Trump
(Foto: FDR)

O aumento no preço da carne bovina tem surpreendido consumidores norte americanos. Dados recentes do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) mostram que o preço da carne para o consumidor final já tem alcançado R$ 150,00 o quilo.

Por que o preço da carne de boi disparou nos Estados Unidos?

Inúmeros fatores influenciaram essa escalada de aumento no preço da carne bovina para os estadunienses, o que incluí:

  • clima no país que diminuiu a disposição de animais para abate;
  • seca severa no México prejudicou drasticamente o suprimento de gado, elevando os custos de produção;
  • tarifaço aplicado em diferentes países, como o Brasil que era um grande exportador de carne para os Estados Unidos.

Impactos do aumento nos preços da carne

  • Aumento da inflação: Produtos básicos, como a carne moída, impactam diretamente a inflação, elevando o custo de vida.
  • Alternativas caras: Com a carne inacessível, consumidores buscam substituições. Porém, essas opções também ficam mais caras devido à alta demanda.
  • Ajuste na economia doméstica: Famílias precisam reinventar a alimentação para achar opções mais econômicas.

O que esperar do mercado da carne nos EUA?

Sem mudanças políticas ou ambientais em breve, os preços da carne tendem a permanecer altos a curto prazo. Portanto, é crucial que os consumidores se adaptem e procurem alternativas sustentáveis e acessíveis.

De acordo com os dados da USDA, a carne moída seguiu a mesma tendência: aumento de 3,9% em julho e disparada de 15,3% em seis meses. Os americanos estão pagando R$ 75 o quilo da carne moída.

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com