René da Silva Nogueira Júnior é o empresário preso por homicídio em Belo Horizonte. Além de ser o principal suspeito de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, teve sua formação acadêmica desmentida por três das principais instituições que ele cita em seu currículo.
A Harvard Business School, a Universidade de São Paulo (USP) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) emitiram notas oficiais negando assim, qualquer vínculo com o suspeito.
Harvard afirma que René nunca estudou na instituição
Em nota do dia 14 de agosto de 2025, a Harvard Business School negou que René estudou ou se formou na universidade. Apontando dessa forma:
“Não temos registro de Rene da Silva Nogueira Júnior tendo frequentado ou recebido diploma da Harvard Business School”, afirmou a instituição.
Não levou muito tempo e a notícia já estava circulando nos principais veículos de notícias do país.
USP confirma apenas possível curso de extensão
A Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP, declarou que René não concluiu mestrado na unidade.
Segundo a assessoria, ele pode ter feito apenas um curso de extensão, que não gera diploma nem vínculo acadêmico formal.
PUC-Rio não encontrou registros do empresário
A PUC-Rio também desmentiu as alegações de René. Com isso, a instituição afirma que não encontrou registros dele em nenhuma graduação ou MBA, como o suspeito afirmava em seu perfil profissional.
A informação, no entanto, reforça indícios de que o currículo dele nas redes sociais era, no mínimo, duvidoso.
Prisão após crime em Belo Horizonte
René foi preso preventivamente em 11 de agosto, suspeito de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes depois que houve uma discussão de trânsito.
A polícia afirma que ele sacou uma arma e atirou contra a vítima, que morreu no local. Em seguida, o empresário foi para a academia treinar como se não tive acontecido nada, e lá mesmo a Polícia Civil o deteve.
Currículo investigado após prisão
Desde a prisão, as alegações de formação acadêmica de René passaram a ser verificadas.
Universidades e veículos de imprensa concluíram que as informações divulgadas por ele eram falsas ou sem comprovação. Assim, a repercussão do caso segue crescendo e pode impactar o andamento jurídico.