VITóRIA DA CONQUISTA, BA — A Operação Recupera, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (13), visa combater uma organização criminosa especializada em fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As investigações revelaram que, entre os membros da quadrilha, estavam tanto funcionários quanto ex-funcionários da Caixa Econômica Federal.

Imagem: Geração/FDR
Depois de meses de investigações, a Polícia Federal desarticulou uma quadrilha acusada de fraude no INSS. As apurações mostram que os criminosos desviaram R$ 3 milhões de aposentadorias e pensões. Para conseguirem esse feito até funcionários da Caixa estavam envolvidos.
Nova fraude no INSS
Como funcionários da Caixa executaram o esquema de fraude no INSS?
- Também foi verificado o uso de documentos falsificados para habilitar benefícios, além da inserção sincronizada de dados falsos nos sistemas da Caixa.
- Os envolvidos usavam suas funções na Caixa Econômica Federal para acessar informações confidenciais.
- Criaram, assim, benefícios fraudulentos em nome de pessoas que desconheciam o golpe. Intermediários também participaram, recrutando as “vítimas” em potencial.
Após o envolvimento dos funcionários e ex-funcionários em atos ilícitos, a instituição financeira instaurou procedimentos disciplinares, resultando na demissão dos envolvidos.
No entanto, mesmo após as demissões, em 2022, os suspeitos continuaram com o esquema fraudulento, repassando a terceiros a responsabilidade de sacar mensalmente pelo menos 17 benefícios fraudulentos ainda em funcionamento.
Os investigados respondem por organização criminosa e peculato eletrônico, e as investigações continuam na tentativa de identificar outros envolvidos, desarticular o esquema criminoso e recuperar os ativos desviados.
O caso destaca a necessidade de rigor no monitoramento das instituições financeiras e previdenciárias, garantindo serviços íntegros ao povo brasileiro. Saiba mais sobre o alerta para os aposentados e pensionistas emitido pelo governo.
Para mais informações, acesse o relatório completo da Agência Brasil.