Sem dúvida, nos últimos dias, Felca conseguiu movimentar a internet mais uma vez. Youtuber por trás do vídeo da “base da Virgínia”, as “lives de NPC” e outros episódios na internet.
Dessa vez, um dos seus vídeos furou a bolha, ultrapassando 2 milhões de visualizações em 24 horas, e mais de 12 milhões em menos de 72 horas.
Sete dias após o lançamento de “Adultização” de Felca
Passada uma semana desde o lançamento do vídeo, o impacto continua a reverberar em diferentes esferas. Após 7 dias, o vídeo já conta com mais de 38 milhões, quase o dobro do vídeo da base da Virgínia.
O debate sobre a adultização de crianças ganhou muito fôlego. Contudo, foi além, desencadeando uma série de reações que vão do campo político ao universo dos influenciadores digitais.
Regulamentação em debate
Um dos primeiros desdobramentos foi o movimento para discutir novas regulamentações nas redes sociais.
Parlamentares começaram a propor medidas para proteger crianças e adolescentes. Assim, avaliam formas de limitar a exposição e responsabilizar plataformas.
Polarização política e controvérsias
Como era de se esperar, o tema também gerou polarização política. Enquanto alguns grupos apoiaram as iniciativas de controle, outros levantaram a bandeira da liberdade de expressão e acusaram de exagero ou censura.
O debate se acalorou nas redes e no próprio Congresso. Alguns defendem que o Felca é um fantoche da esquerda, e a sua finalidade é implementar a censura nas redes sociais de forma silenciosa.
Influenciadores e a reverberação digital
Além disso, influenciadores de diversas áreas entraram no assunto, ampliando ainda mais o alcance do vídeo.
Alguns usaram suas plataformas para apoiar a mensagem de Felca, enquanto outros questionaram os limites do que foi exposto.
Essa onda de engajamento, entretanto, ajudou a manter o assunto em alta e a provocar ainda mais discussões.
O que é “Adultização” ─ o vídeo de Felca
Cerca de 50 minutos, poucos efeitos e muitas exposições. Um vídeo que chega em tom de denúncia, e nos seus primeiros dias surtiu efeito:

“Adultização”. Este é o título do vídeo em que Felca denuncia mais de 200 pessoas. Em uma ação direta e sem medo, ele mostra como figuras adultas “se aproveitam” da imagem de crianças ou adolescentes em redes sociais.
Mais do que isso. Inserem estas crianças em um contexto fora da sua realidade ─ ou se acredita adequado para uma pessoa entre 11 e 17 anos. Desde crianças empreendedoras a crianças que se expõem de forma mais “sensual” e até explícita.
Um esquema de funil
O roteiro do vídeo te leva por um caminho que vai ficando cada vez mais estreito, como se fosse um funil. E com isso, quer dizer que ele vai ficando mais pesado conforme avança.
Hytalo Santos, por exemplo, nome que gerou maior repercussão, dá “início” à parte que podemos considerar mais pesada. O seu nome, ao lado de Kamylinha têm aparecido em diferentes polêmicas.
Mas depois de Hytalo, Felca mergulha se volta a pais e mães que estão diretamente envolvidos em casos mais pesados do que se considera “adultização”.

O perigo dos algoritmos
Felca dedica um momento para não apenas expor pessoas, mas também aponta um buraco nas redes sociais.
Em resumo, é um espaço em que o algoritmo interpreta vídeos de crianças ─ até inocentes ─ como tópico de interesse que pode aparecer na tela de uma pessoa ─ em muitos casos, um adulto ─ mal intencionada.
Aliás, ele não se limitou a apenas falar, e mostrou, a partir de uma conta nova, como condicionar o Instagram a te entregar vídeos sugestivos.
Além disso, apontou para códigos que pessoas usam em comentários para comunicar a disponibilidade de um conteúdo ilícito.
Brasil, desigualdade e redes sociais
Antes de começar o teste prático que mostrou em vídeo, Felca destaca que o Brasil tem um solo “fértil”. Onde se combina a “falta de punição”, e a “desigualdade” como elementos principais.
Então, as redes sociais chegam como o espaço que oferece a possibilidade de fazer dinheiro, e ao mesmo tempo, permite que este tipo de conteúdo circule.
Felca fala com a psicóloga Ana Beatriz Chamat
Ana Beatriz Chamat é psicóloga especialista em infância, adolescência e parentalidade.
Neste momento, Felca traz algumas dúvidas, e que obviamente não apenas sanam uma questão própria, como dá uma grande aula a quem vê o vídeo.
Lista de 233 pessoas denunciadas por Felca
Abaixo, você confere a lista de nomes que Felca divulgou, com alguns perfis já tendo se manifestados, pedindo desculpas publicamente.

Outras repercussões e respostas ao vídeo “Adultização”
Adultização, sem dúvida, se tornou tema central para engajamento nas redes nos últimos dias. De canais fazendo react e desdobramentos até respostas de figuras públicas como MC Pipokinha, Felipe Neto e algum envolvimento de praticamente todo produtor de conteúdo da internet.
Porém, as questões estão indo para além do mundo digital, causando efeitos diretos na vida real, ainda mais do próprio influenciador.
Medidas de segurança adotadas por Felca
Diante da grande repercussão e das discussões acaloradas que o vídeo gerou, Felca optou por reforçar sua segurança pessoal. Entre as medidas cautelares adotadas, ele passou a usar um carro blindado para se deslocar.
Isso mostra como o impacto do vídeo ultrapassou o ambiente virtual e trouxe preocupações reais, levando o criador de conteúdo a adotar precauções para garantir sua integridade física enquanto o debate continua.
De todo modo, esse grande engajamento ajudou a manter o assunto em evidência. Com isso, mostra que a discussão sobre a “adultização” tem repercussões que estão indo muito além do YouTube.
Em suma, o vídeo de Felca sobre a adultização fez mais do que abrir os olhos de muitos para um problema urgente. Ele também provocou ondas de discussão que ultrapassaram o ambiente digital.
A repercussão do tema mostrou como um conteúdo pode não só informar, mas mobilizar segmentos inteiros da sociedade.
Ao longo da última semana, ficou claro que o impacto do vídeo continua a evoluir. Novas propostas de regulamentação, polarizações políticas e o engajamento de figuras públicas ampliam ainda mais a discussão.
E como o próprio Felca mostrou, essa é uma conversa que ainda não terminou. Portanto, o caso permanece em aberto e sujeito a atualizações contínuas.