URGENTE! Trump acaba de assinar o decreto que impõe tarifa de 50% ao Brasil

VITóRIA DA CONQUISTA, BA — Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, decretou uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil. O objetivo, segundo ele, é proteger a economia americana e incentivar os produtores locais que competem intensamente com as mercadorias brasileiras. O percentual começa a ser aplicado ainda nesta semana.

URGENTE! Trump acaba de assinar o decreto que impõe tarifa de 50% ao Brasil
(Imagem: Geração/FDR)

Essa nova tarifa de 50%, considerada abuso de poder, pode provocar um grande impacto em diversos setores. Desde o agronegócio até a indústria manufatureira, os produtos brasileiros terão um aumento significativo nos preços no mercado americano, influenciando suas vendas. Tudo graças ao decreto de Trump.

Impacto econômico Para o Brasil

  • Essa nova tarifa dificultará a entrada de produtos brasileiros nos Estados Unidos, tornando-os mais caros e possivelmente reduzindo as exportações.
  • Ao mesmo tempo, Trump busca proteger empregos e tecnologias americanas, resguardando os interesses comerciais contra o avanço de concorrentes internacionais.
  • No entanto, pode aumentar o déficit da balança comercial brasileira, prejudicando grandes exportadores e trabalhadores nestes setores.

Segundo o comunicado a nova tarifa foi motivada por:

“prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos”, explicou.

Porém, o texto também deixa a entender um viés político, o citar uma possível perseguição ao ex-presidente Bolsonaro, que é alvo de investigações no Brasil.  Além de citar o ministro Alexandre de Moraes e outras situações apontadas pelos EUA como perseguição política.

Como a tarifa de Trump afeta você?

As tarifas de Trump podem resultar em um aumento nos preços dos produtos brasileiros nos EUA, afetando produtores locais. Isso pode impactar toda a economia, com uma possível redução nas exportações.

  • Agronegócio: Este setor é especialmente vulnerável, uma vez que exporta uma grande quantidade de commodities para os Estados Unidos.
  • Indústria: Produtos manufaturados enfrentarão ainda mais dificuldades para competir.
  • Emprego: Ajustes e redefinições podem ser necessários nos setores voltados para exportação.

As autoridades brasileiras devem buscar formas de mitigação, utilizando a diplomacia e ajustando políticas para sustentar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado externo. Este aumento nos preços afeta até o suco de laranja, exemplo clássico dos desafios atuais.

Comunicado dos EUA sobre o tarifaço de Trump

Confira abaixo o comunicado traduzido na íntegra pelo portal g1:

ENFRENTANDO UMA EMERGÊNCIA NACIONAL: Hoje, o Presidente Donald J. Trump assinou uma Ordem Executiva implementando uma tarifa adicional de 40% sobre o Brasil, elevando o total da tarifa para 50%, para lidar com políticas, práticas e ações recentes do Governo do Brasil que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos.

 

  • A Ordem declara uma nova emergência nacional usando a autoridade do Presidente sob a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional de 1977 (IEEPA) e estabelece uma tarifa adicional de 40% para enfrentar as políticas e ações incomuns e extraordinárias do Governo do Brasil que prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos, a política externa dos EUA e a economia americana.
  • A Ordem conclui que a perseguição política, intimidação, assédio, censura e processos judiciais contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e milhares de seus apoiadores constituem graves abusos de direitos humanos que minaram o Estado de Direito no Brasil.

USANDO INFLUÊNCIA PARA PROTEGER NOSSOS INTERESSES: O Presidente Trump reafirmou consistentemente seu compromisso de defender a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra ameaças estrangeiras, incluindo a proteção da liberdade de expressão, a defesa de empresas americanas contra coerção censória ilegal e a responsabilização de violadores de direitos humanos por seu comportamento fora da lei.

  • Recentemente, membros do Governo do Brasil tomaram ações sem precedentes para coagir de forma tirânica e arbitrária empresas americanas a censurar discurso político, remover usuários de plataformas, entregar dados sensíveis de usuários americanos ou alterar suas políticas de moderação de conteúdo sob pena de multas extraordinárias, processos criminais, congelamento de ativos ou exclusão total do mercado brasileiro. Isso compromete não apenas a viabilidade das operações comerciais de empresas americanas no Brasil, mas também a política dos Estados Unidos de promover eleições livres e justas e proteger direitos humanos fundamentais dentro e fora do país.
  • Por exemplo, desde 2019, o Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes, tem abusado de sua autoridade judicial para ameaçar, perseguir e intimidar milhares de seus opositores políticos, proteger aliados corruptos e suprimir dissidências, frequentemente em coordenação com outros membros do STF, em prejuízo de empresas americanas que operam no Brasil.
    — O Ministro Moraes emitiu unilateralmente centenas de ordens para censurar secretamente seus críticos políticos. Quando empresas americanas se recusaram a cumprir essas ordens, ele impôs multas substanciais, ordenou a exclusão dessas empresas do mercado de redes sociais no Brasil, ameaçou seus executivos com processos criminais e, em um caso, congelou os ativos de uma empresa americana no Brasil para forçar o cumprimento.
    — De fato, além de prender indivíduos sem julgamento por postagens em redes sociais, o Ministro Moraes está atualmente supervisionando o processo criminal do Governo do Brasil contra Paulo Figueiredo, residente nos EUA, por declarações feitas em solo americano, e apoiou investigações criminais contra outros cidadãos americanos após eles denunciarem suas graves violações de direitos humanos e corrupção.
  • O Presidente Trump está defendendo empresas americanas contra extorsão, protegendo cidadãos americanos contra perseguição política, salvaguardando a liberdade de expressão americana contra censura e protegendo a economia americana de ser sujeita a decretos arbitrários de um juiz estrangeiro tirânico.

COLOCANDO A AMÉRICA EM PRIMEIRO LUGAR: Ao impor essas tarifas para enfrentar as ações imprudentes do Governo do Brasil, o Presidente Trump está protegendo a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos contra uma ameaça estrangeira. Em linha com seu mandato eleitoral, o Presidente Trump também tomou outras medidas para alcançar a paz por meio da força e garantir que a política externa reflita os valores, a soberania e a segurança dos EUA.

  • No primeiro dia de mandato, o Presidente Trump assinou uma “Diretiva de Política América Primeiro” ao Secretário de Estado, declarando que a política externa dos Estados Unidos deve sempre priorizar os interesses da América e de seus cidadãos.
  • Em conformidade com essa diretiva, em 28 de maio de 2025, o Secretário Rubio anunciou uma política de restrição de vistos direcionada a estrangeiros responsáveis pela censura de expressão protegida nos Estados Unidos.
  • De acordo com essa política, em 18 de julho, o Presidente Trump ordenou ao Secretário Rubio que revogasse os vistos pertencentes ao Ministro Moraes, seus aliados no Tribunal e seus familiares imediatos por seu papel em permitir as violações de direitos humanos contra brasileiros e violações de liberdade de expressão contra americanos.
  • Preservar e proteger os direitos de liberdade de expressão de todos os americanos e defender empresas americanas contra censura forçada continuará sendo prioridade na estratégia de política externa América Primeiro do Presidente Trump.
  • O Presidente Trump já utilizou tarifas com sucesso no passado para promover os interesses da América e enfrentar outras ameaças urgentes à segurança nacional, e está fazendo isso novamente hoje.
 
Veja o comunicado da Casa Branca que formaliza a tarifa de 50% ao Brasil — Foto: Reprodução

Para entender melhor como essas mudanças econômicas podem influenciar diversos setores do Brasil, explore a nossa categoria de economia no site da FDR. E para estar sempre informado sobre as últimas notícias e atualizações, visite nosso site principal.

Jamille NovaesJamille Novaes
Formada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), a produção de texto sempre foi sua paixão. Já atuou como professora e revisora textual, mas foi na redação do FDR que se encontrou como profissional. Possui curso de UX Writing para Transformação Digital, Comunicação Digital e Data Jornalismo: Conceitos Introdutórios; e de Produção de Conteúdos Digitais.