VITóRIA DA CONQUISTA, BA — Recentemente, a CNH tornou-se o centro de uma polêmica. O governo Lula sugeriu abolir a necessidade de aulas em autoescolas para obter a habilitação. A Abrauto, representante das autoescolas, se posicionou contra. Segundo a associação, essa mudança seria um retrocesso significativo na segurança viária.

governo Lula; entenda
(Imagem: Geração/FDR)
O presidente da Abrauto alertou que a retirada dessa obrigatoriedade na CNH pode resultar em mais acidentes. As autoescolas desempenham um papel essencial na educação de novos motoristas, ajudando-os a compreender as regras de trânsito de forma eficaz.
A proposta, ao enfraquecer essa formação, poderia impactar negativamente a segurança nas vias públicas.
Opinião da Abrauto sobre o fim das autoescolas
A proposta alimenta debates entre os especialistas em trânsito. As autoescolas temem que essa mudança prejudique o aprendizado de direção responsável. Pesquisas indicam que uma formação fraca pode resultar em mais acidentes e erros graves no trânsito.
“O Brasil já não cumpre a exigência legal de oferecer educação para o trânsito nas escolas. Retirar também a formação obrigatória nos CFCs é um duplo descaso com a segurança viária”, afirma o documento, assinado pelo presidente da entidade, Ubiratan Fim Mendes.
Impactos da Proposta de Mudança
- Educação: A qualidade do ensino de trânsito pode ser comprometida sem a obrigatoriedade das aulas.
- Segurança: A possibilidade de aumento nos acidentes é uma preocupação concreta.
- Economia: Autoescolas podem enfrentar crise financeira, ameaçando postos de trabalho.
Para uma decisão acertada sobre a CNH, o governo deve considerar todas as repercussões sociais e econômicas. Garantir uma formação sólida para novos motoristas é vital para a segurança de todos. O diálogo entre autoridades e entidades como a Abrauto é crucial para a definição dessa questão.
A notícia publicada pela Folha de S.Paulo reforça os argumentos das autoescolas sobre os potenciais riscos dessa mudança.
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