SALESóPOLIS, SP — Apesar das especulações, o forte vento que recentemente atingiu algumas regiões não foi um furacão; tratou-se de um ciclone extratropical. Este fenômeno climático gerou ventos de até 90 km/h no Centro-Sul do país, causando preocupação em várias cidades.
(Foto: I.A)
O que é um ciclone extratropical e como ele se forma?
Diferente dos furacões, que nascem sobre águas quentes, os ciclones extratropicais se formam em áreas de baixa pressão sobre águas mais frias. No Brasil, são comuns entre a primavera e o outono, provocando ventos intensos, mar agitado e chuvas volumosas.
De acordo com o Climatempo, o ciclone em questão originou ventos fortes, agitou o mar e gerou ressaca no litoral brasileiro.
O furacão pode se formar no Brasil?
O Brasil não possui o ambiente climático necessário para a formação de furacões. A principal razão é a temperatura da água no Oceano Atlântico, que raramente atinge os 27°C necessários para a formação desses sistemas.
Porém, ciclones como o recente podem causar ventos e tempestades com características semelhantes aos de um furacão.
Impactos dos ventos de 90 km/h no Brasil
- Áreas afetadas: Cidades do Centro-Sul, incluindo zonas urbanas e rurais, enfrentaram quedas de árvores e danos estruturais.
- Prevenção de desastres: Equipes de defesa civil atuaram diligentemente para minimizar danos e ajudar as famílias afetadas.
Além disso, a ressaca gerada pelo ciclone agitou o mar, alarmando comunidades costeiras e turistas, que foram orientados a evitar as praias até que a situação se estabilizasse.
Entender a diferença entre ciclones e furacões é essencial para enfrentar tais fenômenos com discernimento. Embora o Brasil possa sofrer tempestades intensas, a possibilidade de furacões é remota. Com conhecimento e prevenção, é viável minimizar riscos e reagir adequadamente a essas ameaças naturais.