Em um marco histórico, o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU, alcançando uma redução significativa na insegurança alimentar. O governo, aliás superou as metas previstas para 2026.
Este feito foi possível graças à implementação de políticas públicas eficazes que priorizaram a redução da pobreza. Além disso, a geração de emprego e renda, e o fortalecimento da agricultura familiar tiveram impactos significativos.
A conquista histórica do Brasil
O Brasil, figurava no Mapa da Fome há 3 anos, devido ao alto índice de insegurança alimentar. Contudo, o governo viu sua população em risco de subnutrição cair para menos de 2,5%.
Este é um número impressionante alcançado em apenas dois anos. O feito representa uma vitória não apenas para o governo, mas também para as políticas públicas que priorizaram a justiça social e o combate à pobreza.
O objetivo inicial: a meta do presidente Lula
Ao iniciar seu mandato em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu como uma das prioridades a retirada do Brasil do Mapa da Fome da ONU.
Com isso, o país alcançou essa meta de forma antecipada, batendo o prazo estipulado para 2026. Este resultado é uma demonstração do sucesso das ações do governo na erradicação da fome e da pobreza extrema.
Políticas Públicas Efetivas
O sucesso dessa conquista pode ser atribuído a um conjunto robusto de políticas públicas. O Plano Brasil Sem Fome foi um dos principais responsáveis por esse avanço, priorizando a redução da pobreza e a geração de emprego e renda.
O apoio à agricultura familiar e o fortalecimento da alimentação escolar foram também pilares essenciais para o alcance dessa meta.
Histórico de retrocessos
Vale ressaltar que, embora o Brasil tenha saído do Mapa da Fome pela primeira vez em 2014, o país voltou a figurar na lista entre 2018 e 2020. Entre os motivos, há alegações pelo governo atual de desmonte de políticas sociais durante o governo anterior.
No entanto, o retorno ao Mapa da Fome se mostrou temporário. Afinal, as políticas implementadas desde 2023 trouxeram a recuperação e o avanço no combate à fome.
Resultados em Números
Até o final de 2023, o Brasil conseguiu tirar 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave.
Dessa forma, a pobreza extrema caiu para um mínimo histórico de 4,4% da população, enquanto o desemprego também teve queda significativa, atingindo 6,6% em 2024 – a menor taxa desde 2012.
Você também pode conferir todos os dados na publicação oficial do Governo.
Avanços em desigualdade e emprego
O Brasil também experimentou avanços notáveis na redução da desigualdade. A renda dos 10% mais pobres cresceu 10,7% em 2024.
Além disso, das 1,7 milhões de vagas de emprego geradas em 2024, 98,8% foram ocupadas por beneficiários do Cadastro Único, sendo 75,5% desses trabalhadores também beneficiários do Bolsa Família.
Políticas p
úblicas integradas
As políticas que garantiram esses resultados incluem a valorização do salário mínimo, o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), e o crédito à agricultura familiar (Pronaf).
Cada uma dessas iniciativas desempenhou um papel crucial na implementação de um sistema de bem-estar social integrado e eficiente.
A aliança global contra a fome e a pobreza
O Brasil também lidera a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa do G20 composta por mais de 100 países.
A liderança do Brasil nessa aliança global demonstra o compromisso do país em resolver questões de segurança alimentar não só internamente, mas também em uma escala global.
Embora o Brasil tenha superado a fome, o governo continua com um olhar voltado para a justiça alimentar e a soberania alimentar.
O compromisso é erradicar a fome completamente e promover um mundo mais justo até 2030. Assim, será possível garantir que as futuras gerações não enfrentem os mesmos desafios.