SALESóPOLIS, SP — Os juros no Crédito do Trabalhador, principalmente no consignado, estão preocupando os empregados com carteira assinada. Em junho, a taxa para o setor privado alcançou 3,79% ao mês, superando as aplicadas a aposentados e servidores.

(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)
Por que o Crédito do Trabalhador tem juros mais altos?
Os bancos justificam a disparidade pelas instabilidades do setor privado. Aposentados e servidores possuem rendimentos mais previsíveis, enquanto os do setor privado enfrentam incertezas. Mas, será que isso justifica taxas tão elevadas?
Esse aumento impacta diretamente o orçamento dos trabalhadores CLT, fazendo do crédito um alívio que pode rapidamente virar um peso.
Como escolher a melhor opção de Crédito do Trabalhador?
- Pesquisa de Mercado: Antes de contratar, compare as taxas oferecidas pelas instituições financeiras. Pequenas diferenças podem gerar grandes economias.
- Condições Contratuais: Examine detalhadamente todas as condições do contrato. Bancos devem esclarecer dúvidas sobre cláusulas.
- Orçamento Pessoal: Avalie suas necessidades financeiras reais para evitar endividamento excessivo.
Categorias sindicais e representantes devem buscar melhores condições para o crédito do trabalhador ser um facilitador financeiro, não um fardo.
- Crédito pessoal não consignado: 6,32% ao mês;
- Cheque especial das pessoas físicas: 7,47% ao mês;
- Cartão de crédito rotativo: 15,11% ao mês.
O que esperar do futuro do Crédito do Trabalhador?
Com o cenário econômico atual, as taxas devem continuar altas. Porém, uma possível flexibilização econômica pode trazer alívio nos próximos meses. A recomendação é cautela e planejamento detalhado.
Aqueles que consideram essa modalidade de crédito devem estar atentos às condições do mercado e às suas próprias finanças. Informação e planejamento são os melhores aliados do trabalhador.