A expulsão de Léo Jardim no empate entre Internacional e Vasco, pela 17ª rodada do Brasileirão, chamou atenção de torcedores e analistas. O goleiro do Vasco recebeu dois cartões amarelos por cera e acabou expulso aos 40 minutos do segundo tempo, um lance raro no futebol brasileiro.
O que aconteceu no Beira-Rio entre Internacional e Vasco
O jogo terminou empatado em 1 a 1 no dia 27 de julho de 2025, no Beira-Rio.
Léo Jardim recebeu o primeiro cartão amarelo aos 24 minutos da etapa final por atrasar o reinício da partida.
Minutos depois, voltou a parar o jogo aos 38 minutos, caindo no gramado para ganhar tempo durante uma substituição, o que levou ao segundo amarelo e, consequentemente, ao cartão vermelho.
A expulsão deixou o Vasco com um jogador a menos. O goleiro reserva Daniel Fuzato entrou para defender a meta nos últimos minutos, mas o Internacional empatou com um gol de Carbonero aos 45 do segundo tempo.
Por que a expulsão de Léo Jardim repercutiu?
Sem dúvida, expulsar um goleiro por cera é algo incomum. A decisão do árbitro Flávio Rodrigues de Souza foi elogiada por especialistas como Julio Gomes. Nesta linha, portanto, destacaram a importância de punir atitudes antidesportivas que atrapalham o andamento do jogo.
Esse episódio, aliás, levantou a discussão sobre a necessidade de coibir a “cera” dos goleiros no futebol brasileiro. Para muitos, a arbitragem pode estar sinalizando um novo padrão de rigor.
Por mais atitudes assim no futebol sul-americano. Léo jardim , goleiro do Vasco , muita cera e foi expulso prejudicando o time que acabou de tomar o empate . Bem feito! pic.twitter.com/ACvLUOn1nS
— Juliana pires (@adonadabolaa) July 27, 2025
Quais são as consequências para o Vasco?
Com o empate, o Vasco chegou a 15 pontos e saiu da zona de rebaixamento, ocupando a 16ª posição.
Já o Internacional, com 21 pontos, está no meio da tabela. No entanto, Léo Jardim está suspenso para o próximo compromisso do time carioca, contra o Mirassol, em 2 de agosto.