Você já conheceu alguém que detesta até o cheiro do café? Apesar de parecer incomum em um país que ama essa bebida, essas pessoas estão por aí.
De todo modo, o que parece não ter sentido algum para a maioria, tem explicações claras para isso na ciência.
Quer entender o motivo pode revelar muito sobre o cérebro e até sobre a genética? Então, vamos lá!
Por que algumas pessoas não gostam do cheiro de café?
A aversão ao cheiro do café pode estar ligada a fatores genéticos e neurológicos. Estudos mostram que algumas pessoas têm variantes genéticas que alteram a percepção de compostos aromáticos presentes no café.
Além disso, o sistema olfativo dessas pessoas pode interpretar os aromas torrados como desagradáveis ou até enjoativos.
O papel do cérebro na rejeição ao café
O cérebro associa cheiros a memórias e emoções. Quem teve experiências negativas relacionadas ao café — como náuseas, ansiedade ou insônia — pode criar uma repulsa automática ao cheiro.
Dessa forma, a reação é subconsciente e intensa, muitas vezes comparável à de alimentos estragados.
Fatores culturais e comportamentais influenciam também
Nem tudo é biologia. Afinal, questões culturais e de hábito afetam a aceitação do café.
Pessoas que cresceram em ambientes onde o café era pouco consumido, por exemplo, tendem a desenvolver menos tolerância ao seu aroma marcante.
Além disso, quem prefere sabores doces ou suaves pode rejeitar naturalmente o cheiro amargo e forte do café.
O que isso revela sobre o corpo humano?
A rejeição ao café revela como somos únicos. Nossos genes, memórias e vivências moldam o paladar e até nossa relação com cheiros do dia a dia.
Reconhecer essas diferenças ajuda a entender que gostar ou não de café não é apenas questão de gosto — é ciência em ação.
Mas e você? É do time do cafezinho ou também não aguenta nem ficar do lado daquele amigo que ama o cheiro do café?