SALESóPOLIS, SP — A tensão entre líderes políticos do Brasil e dos Estados Unidos está prestes a impactar diretamente o mercado de café nos EUA. A disputa diplomática entre os ex-presidentes brasileiros e americanos gerou instabilidade econômica no comércio internacional deste produto tão apreciado.
(Foto: I.A)
A tensão entre as duas nações culminou em novas tarifas americanas sobre produtos brasileiros. Na última quarta-feira (9) Donald Trump enviou uma carta para o Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No documento foram anunciadas tarifas de 50% a produtos brasileiros nos Estados Unidos. Sendo o Brasil um dos principais exportadores de café, essa medida afeta o custo das exportações do grão, encarecendo o produto para o consumidor final.
A incerteza política também intensifica a situação, visto que o setor agrícola depende de relações internacionais estáveis para garantir preços competitivos.
Impactos das tarifas na importação de café
- Aumento de Custos: Empresas importadoras repassam custos adicionais ao consumidor final devido às tarifas mais altas;
- Economia de Oferta e Demanda: Menores exportações brasileiras podem restringir a oferta de café de qualidade nos EUA, impulsionando os preços;
- Busca por Novos Mercados: Fornecedores americanos podem explorar outros mercados, uma transição que demanda tempo e poderia não estabilizar os preços rapidamente.
“Os americanos vão procurar outros produtores globais [para substituir as importações brasileiras], mas, no caso do café, não vão encontrar no mercado externo tudo o que precisam. E o preço já está caro no nível internacional”, explica o economista Robson Gonçalves, professor de MBAs da FGV, ao g1.
O Brasil e os EUA no cenário global de café
O Brasil contribui com mais de um terço do fornecimento global de café, sendo crucial para o mercado mundial. Mudanças na política de exportação, combinadas com tarifas dos maiores mercados consumidores como os EUA, têm repercussões internacionais.
A tensão política pode comprometer parcerias comerciais vitais, afetando a economia brasileira e consumidores globais.
Há esperança de que futuras negociações entre líderes possam reduzir tarifas e normalizar preços. Portanto, consumidores e comerciantes devem monitorar atualizações para melhor se preparar para variações de mercado.
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