Tarifaço de Trump: Quais setores no Brasil podem ser prejudicados por decisão americana?

SALESóPOLIS, SP — As políticas comerciais do presidente dos EUA, Donald Trump, têm gerado preocupações nos setores econômicos do Brasil. As tarifas sobre produtos exportados para os EUA ameaçam a competitividade de indústrias nacionais, agravando os desafios econômicos locais. 

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Tarifaço de Trump: Quais setores no Brasil podem ser prejudicados por decisão americana?
(Foto: I.A)

Na última quarta-feira (9) Donald Trump enviou uma carta para o Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No documento foram anunciadas tarifas de 50% a produtos brasileiros nos Estados Unidos.

A situação gerou preocupação sobre uma possível guerra comercial, já que o governo brasileiro sugeriu que pretende impor tarifas sobre produtos importados americanos como forma de retaliação.

E pouco depois Trump anunciou que retaliações brasileiras seriam seguidas de mais tarifas americanas.

Quais os setores brasileiros mais impactados pelo Tarifaço de Trump?

Recentemente, uma tarifa de 10% foi aplicada sobre produtos como celulose, ferro-gusa e equipamentos de engenharia.

Empresas brasileiras já enfrentam reduções nas vendas para os Estados Unidos. O impacto pode aumentar com uma ameaça de elevar as tarifas para 50%.

De acordo com o g1, os setores que mais serão afetados incluem:

  • petróleo bruto;
  • minério de ferro;
  • aço;
  • máquinas;
  • aeronaves;
  • produtos eletrônicos;
  • açúcar, café, suco de laranja e carne.

Como o Brasil pode reagir ao aumento das tarifas de Trump?

  • Diversificação de mercados: Buscar novos destinos para produtos pode mitigar o impacto;
  • Fortalecimento do mercado interno: Incentivar o consumo local e a produção nacional;
  • Parcerias internacionais: Estabelecer acordos comerciais com outros países para reduzir a dependência dos EUA.

Perspectivas para o futuro

A Amcham destaca que a combinação de tarifas com a concorrência de países com acesso preferencial aos EUA, como o Canadá, é um obstáculo significativo para o Brasil.

Fortalecer o posicionamento em mercados alternativos e investir em inovação na indústria pode ser a forma de enfrentar os desafios do tarifaço de Trump. Para conhecer mais sobre a situação econômica, visite nossa categoria de finanças.

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com