MAYDAY! Entenda o que é o código usado pelo piloto da Lufthansa

SãO PAULO (SP) — Uma notícia sobre o uso do “mayday” durante um voo que chegava ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, nesta semana gerou grande curiosidade entre os brasileiros sobre quando o termo deve ser usado.

MAYDAY! Entenda o que é o código usado pelo piloto da Lufthansa. (Imagem: FDR)

Criado para indicar emergência durante um vôo, o código internacional precisou ser usado por um piloto da Lufthansa que foi forçado a realizar um pouso emergencial no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. 

O voo, que tinha como destino Buenos Aires, precisou fazer o pouso forçado após enfrentar dificuldades em sua tentativa de aterrissagem na capital argentina.

Mas afinal, o que exatamente significa “mayday”? Mais do que um simples alerta, o código indica a necessidade de uma série de regras e procedimentos fundamentais para salvar vidas em situações críticas.

Origem e significado do código “Mayday”

O código “mayday” tem suas origens na palavra francesa “m’aider”, que significa “ajuda”, uma abreviação de “venez m’aider” ou “venha me ajudar”.

A escolha dessa palavra foi feita pelo comandante Frederick Stanley Mockford, na década de 1920, quando ele precisava criar um código de emergência facilmente entendido por pilotos e controladores de tráfego aéreo.

O termo foi oficialmente adotado pela Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), devido à sua clareza e simplicidade.

Para garantir que a mensagem seja compreendida, a palavra “mayday” é repetida três vezes. Essa repetição, além de ajudar na comunicação em ambientes ruidosos, enfatiza a gravidade da situação e alerta para uma emergência iminente.

O uso do “Mayday” em emergências aéreas

Quando um piloto declara “mayday”, isso indica uma situação de risco iminente. Isso pode envolver uma falha técnica grave, falta de combustível, condições meteorológicas adversas ou outros problemas que comprometam a segurança da aeronave.

Ao receber a mensagem, a torre de controle de tráfego aéreo oferece suporte imediato, coordenando ações para garantir um pouso seguro.

Recentemente, um voo da Lufthansa precisou fazer um pouso forçado em Guarulhos após falhar várias tentativas de aterrissagem em Buenos Aires.

Durante a emergência, o piloto declarou “mayday”, informando a falta de combustível e a gravidade da situação, segundo a Folha de São Paulo.

No caso do voo da Lufthansa, as ações coordenadas foram essenciais para garantir que o Boeing 747 pousasse com segurança em Guarulhos.

A rapidez e clareza na comunicação entre piloto e torre de controle podem ser a diferença entre a vida e a morte em uma emergência.

Além disso, a transparência na comunicação, como ocorreu no caso da Lufthansa, permite que a situação seja controlada de maneira eficiente, proporcionando um desfecho seguro para a situação de emergência.

 

Daniele GomesDaniele Gomes
Formada em jornalismo, com experiência como repórter de economia e política, além de assessoria de imprensa e gestão de redes sociais.