OMS sugere aumento de 50% em bebidas açucaradas, cigarros e álcool

A Organização Mundial da Saúde (OMS) propôs um aumento de 50% nos preços de bebidas açucaradas, cigarros e álcool. A medida busca reduzir o consumo de produtos prejudiciais à saúde e incentiva hábitos mais saudáveis globalmente.

Embora seja uma medida que mexa diretamente com o bolso dos consumidores, ela pode ajudar. Como? Na luta para diminuir doenças relacionadas ao consumo excessivo desses produtos, como diabetes e problemas cardíacos.


O impacto do aumento proposto pela OMS

O objetivo do aumento de 50% nos preços desses produtos é diminuir sua acessibilidade, especialmente entre jovens. A elevação aconteceria ao longo dos próximos dez anos.

Na prática, o órgão também  tem em vista a possibilidade de arrecadar um trilhão de dólares nesse período.

Segundo a OMS, essa elevação pode inibir o consumo impulsivo e evitar até 50 milhões de mortes dentro dos próximos 50 anos.

Quais são os argumentos para o aumento dos preços?

  1. Redução do Consumo: o principal foco é frear o consumo entre as pessoas;
  2. Incentivo a Hábitos Saudáveis: a medida busca promover um estilo de vida mais saudável;
  3. Aumento na Arrecadação: os impostos mais altos podem impulsionar investimentos na infraestrutura de saúde.

A medida leva o nome “3 por 35”. O seu lançamento ocorreu na conferência da ONU sobre Finanças para o Desenvolvimento realizada na Espanha.


Como o aumento pode afetar a população?

O aumento proposto pela OMS pode impactar diferentes grupos de maneiras variadas. Afinal, pessoas de baixa renda podem reduzir o consumo devido a custos mais altos, levando a hábitos mais saudáveis.

No entanto, críticos apontam que a proposta pode desconsiderar as realidades econômicas de regiões menos desenvolvidas. Então, na prática, as famílias continuariam consumindo, só que agora comprometendo uma parte ainda maior da sua renda.

Inicialmente, enquanto a proposta da OMS de aumentar os preços de bebidas açucaradas, álcool e cigarro em 50% enfrenta resistência, é necessário pensar.

Um homem fumando e bebendo após o anúncio da OMS
Imagem: Geração/FDR

Afinal, este pode ser um passo importante para promover a saúde pública global e reduzir o consumo de itens nocivos.

O debate continua, mas as evidências sugerem que mudanças como essas podem oferecer benefícios a longo prazo.

Moysés BatistaMoysés Batista
Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Além de ter entregue mais de 10 mil artigos em SEO nos últimos anos, tem se especializado na produção de conteúdo sobre benefícios sociais, crédito e notícias nacionais.