VITóRIA DA CONQUISTA, BA — O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, fez declarações contundentes sobre a atual situação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em um pronunciamento recente, ele afirmou que os brasileiros serão “obrigados a pagar duas vezes” pelo que ele chamou de “roubo” cometido contra os cofres da previdência social.
(Imagem Geração/FDR)
Barros criticou abertamente o Projeto de Lei 6.429/2023, que visa regular o ressarcimento de valores pagos indevidamente pelo INSS. Ele destacou que, se aprovado, o plano de recuperação financeiro comprometerá os beneficiários, ao exigir o desconto diretamente das suas próximas parcelas de pagamento.
“O governo quer que os brasileiros paguem duas vezes: uma, para cobrir os rombos causados pelas fraudes no sistema, e outra, para arcar com as consequências desse erro administrativo”, declarou Barros.
Segundo ele, o sistema de ressarcimento em discussão propõe, na prática, penalizar os cidadãos para corrigir um erro administrativo que teria ocorrido ao longo dos anos.
Brasileiros pagarão duas vezes pelo “roubo” aos cofres públicos
O projeto, que visa recuperar valores pagos de forma incorreta para aposentados, pensionistas e outros segurados, tem gerado um grande impacto nas discussões políticas.
De acordo com Barros, a proposta não considera a situação real dos beneficiários, que muitas vezes receberam os valores de forma indevida devido a falhas do próprio INSS. Para o deputado, a responsabilidade pelo erro é do governo, e não dos cidadãos, que já pagam suas contribuições à previdência com o objetivo de garantir um futuro mais seguro.
A crítica de Barros gerou ampla repercussão, com especialistas e outros parlamentares demonstrando preocupações sobre a forma como o ressarcimento será implementado. A CNN Brasil destacou que muitos cidadãos podem ser prejudicados, já que grande parte não tem culpa pelos erros cometidos pelo INSS. A proposta, que ainda está em tramitação, passará por novas discussões e ajustes antes de uma possível aprovação.
O governo, por sua vez, defende que a recuperação dos valores pagos indevidamente é essencial para garantir a saúde financeira do sistema previdenciário e sua sustentabilidade no futuro. No entanto, as declarações de Barros refletem o crescente descontentamento de parte da classe política e da população, que vê na proposta uma forma de injustiça para com os beneficiários.
Por outro lado, segundo Danielle Gomes, especialista do FDR, o governo vai pagar extra para mais de 2 milhões de aposentados, descubra se você é um deles.
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