A polêmica envolvendo o padre Fábio de Melo e o Vaticano ganhou atenção em 2025, após um incidente em uma cafeteria em Joinville (SC). O evento, no entanto, gerou uma série desencadeou uma séria de consequências.
O Incidente e a denúncia ao Vaticano
Tudo começou em maio de 2025, quando um vídeo viralizou nas redes sociais. Ele, mostrou uma situação na cafeteria da rede Havanna em Joinville.
No vídeo, o padre Fábio de Melo aparece em um momento. Neste momento, outro cliente questionava o ex-gerente do estabelecimento sobre o doce de leite que usavam.
Pelo tom, e posterior publicação do fato, o vídeo gerou um grande debate nas redes sociais. No entanto, isso acabou em uma denúncia formal contra o padre à Congregação para a Doutrina da Fé, no Vaticano.

A denúncia, parte de um bispo de Santa Catarina, questionando a postura do padre, alegando que ele estaria “fora das doutrinas da Igreja Católica”.
Embora essa queixa não preveja punições severas, ela pode afetar a imagem do padre dentro da instituição.
A ação judicial que envolve Jair José Aguiar da Rosa
Além da repercussão religiosa, o incidente na cafeteria também resultou em uma ação judicial. Afinal, o ex-gerente da unidade da Havanna, Jair José Aguiar da Rosa, foi demitido após o ocorrido.
Em sua versão dos fatos, ele afirma que não teve interação direta com o padre, mas foi injustamente responsabilizado pela situação.
Em resposta, Aguiar da Rosa entrou com uma ação cível contra o padre e uma ação trabalhista contra a empresa.
O Sindicato dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Sitratuh) apoiou o ex-gerente. Assim, também destacou os impactos psicológicos que ele teria sofrido devido à exposição pública do caso.
O que disse Padre Fábio de Melo?
O padre Fábio de Melo, por sua vez, se manifestou publicamente sobre o ocorrido.
Em uma nota divulgada, ele defendeu sua postura, criticando os julgamentos precipitados nas redes sociais:
“Nunca, em tempo algum, levantei minha voz ou minha ação com intuito de ferir ou prejudicar quem quer que fosse. Não carrego em mim a intenção da maldade, tampouco alimento o desejo de vingança ou revide.”
Em sua conclusão, o padre fez um apelo ao perdão:
“Se, em algum momento, minha postura, minha fala ou minha presença causaram dor a alguém, quero aqui reafirmar, com humildade: estendo a mão não para julgar, mas para acolher; não para me eximir, mas para dialogar. Porque assim me ensinou Cristo. O amor é sempre a se oferecer e perdoar.”