VITóRIA DA CONQUISTA, BA — Recentemente, o governo anunciou uma medida aguardada por muitos: a isenção de impostos sobre alimentos essenciais, prometendo reduzir os preços para os consumidores. Embora houvesse expectativa de queda significativa nos preços dos alimentos, os efeitos nas gôndolas dos supermercados têm sido limitados.

(Imagem: IA/Sora)
A medida visava aliviar o bolso do brasileiro, especialmente em tempos de inflação elevada. No entanto, uma análise de preços dos alimentos realizada por especialistas revelou que a redução foi mínima. Em muitos casos, o efeito foi quase imperceptível, o que gerou frustração entre os consumidores.
Imposto zero em alimentos
- O governo defendeu que a isenção de impostos sobre produtos como arroz, feijão e óleo de soja reduziria os preços.
- Porém, para muitos economistas e consumidores, a explicação está na cadeia de produção e distribuição dos alimentos.
- A eliminação do imposto sobre o produto final não garante que toda a economia seja repassada ao consumidor.
- Em diversas situações, intermediários ao longo da cadeia de abastecimento continuam a repassar seus próprios custos.
- Além disso, o aumento dos custos de produção, como os preços da energia elétrica e do transporte, também pesa no preço final dos produtos, ofuscando o impacto da redução tributária.
Redução do preço dos alimentos foi pequena
Mesmo com a medida, a inflação continua desafiando o poder de compra da população, explica o Valor Invest.
Portanto, a promessa do governo de aliviar o custo de vida dos brasileiros se mostra mais complexa do que parecia. A medida tem efeito em alguns produtos, mas não é suficiente para reverter as altas consecutivas enfrentadas pela maioria dos consumidores.
Em resumo, mesmo com a isenção de impostos, o alívio para o bolso dos brasileiros ainda não chegou como muitos esperavam.
Laura Alvarenga, especialista do FDR, comenta sobre essa medida de redução dos impostos dos alimentos.