VITóRIA DA CONQUISTA, BA — Nos últimos dez anos, o Brasil registrou a menor taxa de vacinação em crianças, um dado alarmante que pode afetar a saúde pública em todo o país. Segundo um relatório recente divulgado pelo Ministério da Saúde, a cobertura vacinal caiu significativamente, colocando em risco a proteção contra doenças que já haviam sido controladas anteriormente.
(Imagem: FDR/Sora)
A pesquisa revela que, em 2024, o índice de crianças com a vacinação completa foi o mais baixo desde 2014, o que representa um retrocesso importante. Especialistas alertam que essa menor taxa de imunização pode resultar no aumento de surtos de doenças como sarampo, poliomielite e outras enfermidades evitáveis.
Motivos da menor taxa de imunização
A queda na cobertura vacinal tem várias causas, por exemplo:
· Falta de conscientização;
· Desinformação;
· Dificuldade de acesso aos serviços de saúde em algumas regiões do país.
Além disso, a pandemia de Covid-19 também contribuiu para a redução das campanhas de vacinação, prejudicando a adesão em muitas localidades.
É fundamental que as autoridades de saúde reforcem a importância da imunização para a proteção individual e coletiva.
Importância das vacinas
Vacinas são ferramentas poderosas contra diversas doenças, podendo salvar vidas e prevenir complicações graves, especialmente em crianças.
A vacinação não só protege os indivíduos, mas também contribui para a erradicação de doenças e para a manutenção da saúde pública de forma geral. A sociedade precisa entender que a vacinação é um direito e um dever.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a vacinação é uma das estratégias mais eficazes para salvar vidas e combater surtos de doenças, alerta o JN. No entanto, é preciso que todos os brasileiros, especialmente os pais e responsáveis, se conscientizem da importância dessa prática.
O Brasil já enfrentou surtos de doenças controladas devido à baixa cobertura vacinal, como o sarampo, que voltou a afetar crianças em algumas regiões. Para evitar que isso aconteça novamente, é preciso agir agora.
Laura Alvarenga, especialista do FDR, traz um alerta para a sua saúde, confira.