Nesta terça-feira (03), um incêndio devastador no oceano revelou o risco dos carros elétricos importados da China através do mar. Ao todo, o cargueiro transportava 800 veículos elétricos, e foi abandonado pela tripulação.
Felizmente, os 22 marinheiros que estavam no navio saíram com vida, logo após três embarcações nas proximidades atenderem ao pedido de socorro.
De todo modo, este incidente trouxe à tona um risco, levantando questionamentos sobre a segurança dos veículos elétricos e o processo de importação.

O perigo das baterias de lítio ─ o risco oculto dos EVs
Os carros elétricos, principalmente os modelos importados da China, têm se popularizado no mercado global, incluindo o Brasil.
No entanto, o incêndio do Morning Midas, com mais de 800 carros elétricos, expôs um problema sério: as baterias de lítio.
Afinal, quando essas baterias entram em curto-circuito ou sofrem danos, podem pegar fogo de maneira difícil de controlar. A combinação de alta densidade energética e volatilidade das baterias é um risco ao qual é necessário se atentar.
Apesar de muitos considerarem os carros elétricos como uma alternativa mais sustentável e segura, incidentes como este revelam que a segurança dessas baterias talvez sejam questionável.
Björn Förster, porta-voz da Porsche, após um incidente em 2024, falou que as chamas dessas baterias não apagam facilmente por meios atuais. Ele ainda destaca:
“Quando o carro está queimando, ele pode pegar fogo durante duas semanas”.
Carros elétricos da China: Riscos e benefícios
A China, que há pouco tempo desbancou a Tesla, se tornou a maior exportadora de carros elétricos no mundo. Sua estratégia é simples: modelos populares, com preços competitivos e tecnologias avançadas.
No entanto, esses carros talvez sejam um risco oculto para os consumidores. E sim, estamos falando sobre a segurança das baterias e qualidade de construção de veículos importados.
O acidente no Morning Midas trouxe à tona a necessidade de um maior controle e regulamentação sobre a segurança dos carros elétricos. Aliás, montadoras temem que agora a importação marítima deve ter elevação nos custos. Afinal, o incêndio deve aumentar o preço dos seguros para este tipo de importação.