SãO PAULO (SP) — Um anúncio realizado nesta semana pelo Governo Federal trouxe alegria para os brasileiros que dependem do SUS e convivem com a dermatite atópica. Isso porque um novo tratamento inovador passará a ser oferecido de forma gratuita para quem vive com a doença.
O comunicado foi realizado nesta semana pelo Governo Lula e traz detalhes sobre a oferta gratuita de novos medicamentos que auxiliam no tratamento da doença crônica.
Responsável por causar inflamação na pele, ocasionando lesões e coceiras intensas, dependendo da gravidade, a dermatite pode gerar um grande desconforto. No entanto, com o tratamento adequado é possível lidar com a questão.
Confira outros detalhes sobre o novo tratamento do SUS para dermatite:
- De acordo com o comunicado oficial realizado pelo Governo Federal, serão ofertados novos três medicamentos para o combate da doença. São eles:
- Novas duas pomadas para a pele – o tacrolimo e o furoato de mometasona – e um medicamento oral – o metotrexato;
- O benefício estará principalmente na oferta do tacrolimo, medicamento considerado de alto custo;
- Além disso, os remédios deverão ser liberados por meio de tratamentos personalizados e com menos efeitos colaterais, aumentando a chance de sucesso com o tratamento da doença.
“Outro fator importante do tratamento é o enfrentamento a estigmas sociais impostos às pessoas que vivem com a condição, que, muitas vezes, convivem com preconceitos em vista das lesões visíveis na pele. Estamos falando de uma doença que acomete, muitas vezes, crianças em idade escolar, que podem deixar de ir às aulas por isso”, afirma a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fernanda De Negri.
De acordo com a especialista do FDR, Laura Alvarenga, o tratamento será liberado para as pessoas com dermatite atópica que são atendidas pelo SUS.
Por isso, é essencial que o cidadão interessado no novo tratamento agende uma consulta com um clínico geral ou dermatologista e converse sobre a possibilidade de liberação desse tratamento.
Nesse momento será realizada uma avaliação clínica e caso a condição se encaixe no tratamento oferecido, o cidadão poderá pegar o remédio de forma gratuita.
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