SãO PAULO (SP) — Recentemente, a suspensão de alguns produtos por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) chamou a atenção dos consumidores que começaram a se perguntar como a Anvisa decide que um produto é perigoso.
A agência é responsável por analisar e fiscalizar os produtos para garantir a proteção da população.
Para tal, a Agência observa se os itens que são vendidos para os brasileiros podem causar prejuízo para a saúde.
Por isso, entender o processo de análise da agência é fundamental até mesmo para contribuir com a sua atuação.
Entenda como a Anvisa decide que um produto é perigoso:
- A primeira etapa é por meio da denúncia de alguma possível irregularidade;
- Além disso, essa etapa também pode pausar pela análise de laudos laboratoriais ou suspeitas técnicas que indicam risco à saúde;
- Em seguida, as equipes especializadas iniciam uma investigação rigorosa;
- Nessa fase são realizadas inspeções e coletas de amostras para análise laboratorial dos produtos;
- Durante a análise são procurados contaminantes, substâncias tóxicas, desvios na composição ou qualquer característica que possa comprometer a segurança;
- Com o laudo em mãos, é determinado se existe ou não um risco e qual o seu tipo;
- Também é analisada a gravidade da situação e o nível de exposição da população ao produto;
- Caso o item realmente represente um perigo significativo, a Anvisa toma medidas imediatas para proteger a população.
De acordo com a especialista do FDR, Laura Alvarenga, as medidas de proteção incluem várias etapas, dependendo da gravidade da situação.
Dessa forma o produto pode ter a venda suspensa e o seu recolhimento das prateleiras determinado.
Além disso, a Anvisa também alerta a população emitindo comunicados para que as pessoas não usem o produto.
O processo é realizado com transparência para garantir a segurança da população. Caso suspeite de alguma irregularidade, o cidadão pode entrar em contato com o órgão e realizar uma denúncia online por meio do portal da Anvisa.
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