Vacina contra o HPV: por que ainda tem gente com medo?

VITóRIA DA CONQUISTA, BA — Apesar de ser gratuita e segura, ainda tem muita gente que não tomou a vacina com o HPV. O vírus é sexualmente transmissível e o mais comum do mundo. Por isso o Ministério da Saúde tem o objetivo de imunizar 3 milhões de pessoas neste ano, mas ainda está longe da meta.

Vacina contra o HPV: por que ainda tem gente com medo?
(Imagem: Prefeitura de Suzano)

A baixa procura pela vacina contra o HPV impressiona. Neste ano o Ministério da Saúde tem o objetivo de corrigir o enorme número de não vacinados desde 2014. Ao todo a campanha deveria atingir 3 milhões de pessoas, mas na verdade ainda está longe da meta.

Vacina contra o HPV é segura?

O Ministério da Saúde garante que o imunizante usando nos jovens entre 15 e 19 anos é seguro, sendo assim você já pode levar o seu filho ao posto de saúde mais próximo.

Apesar de o vírus ser o responsável pelo câncer de colo do útero, o imunizante está disponível tanto para as meninas, quanto para os meninos.

No começo deste ano o Ministério anunciou a meta de imunizar quase 3 milhões de jovens.

“Temos vacinas suficientes e um planejamento sólido para garantir a vacinação dos nossos adolescentes, incluindo aqueles que não foram vacinados na idade recomendada e que agora estão fora dessa faixa”, explicou Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI).

Porque a baixa adesão à vacina contra o HPV?

No Rio de Janeiro a imunização é voltada aos jovens entre 9 e 19 anos. Porém, o estado só imunizou 43,5% do público-alvo. De acordo com O Globo essa baixa adesão acontece principalmente por preconceito e medo.

Como a doença é sexualmente transmissível geralmente as pessoas não se sentem vulneráveis aos 9 anos, por exemplo. Mas, a imunização garante a proteção pelos próximos anos, por isso é importante garantir que o seu filho esteja com o cartão de vacinação atualizados.

Laura Alvarenga, especialista do FDR, explica como pegar remédios de graça.

 

Jamille NovaesJamille Novaes
Formada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), a produção de texto sempre foi sua paixão. Já atuou como professora e revisora textual, mas foi na redação do FDR que se encontrou como profissional. Possui curso de UX Writing para Transformação Digital, Comunicação Digital e Data Jornalismo: Conceitos Introdutórios; e de Produção de Conteúdos Digitais.