A alta da inflação tem pesado especialmente no bolso das famílias com filhos. Com os preços subindo mês após mês, manter uma rotina equilibrada, de fato, tem exigido cada vez mais planejamento e cortes.
Alimentação, educação, saúde e lazer infantil, basicamente, são os setores mais afetados pelos reajustes.
Alimentação infantil pesa mais no orçamento
2025 começou com uma atenção especial para o custo das habitações. No entanto, nos últimos meses, o setor de alimentação e bebidas foi um dos primeiros setores a sentir o impacto da inflação.
Produtos básicos como leite, frutas, cereais e carnes registraram aumentos acima da média. Para quem tem filhos pequenos, que exigem refeições nutritivas e frequentes, sem dúvida, o impacto é ainda maior.
Uma alternativa para reduzir custos é comprar em feiras livres, optar por marcas menos conhecidas e planejar cardápios semanais.
Cozinhar em casa e evitar alimentos industrializados, aliás, podem ajudar a economizar e manter uma dieta mais saudável.
Educação: mensalidades e materiais mais caros
A alta da inflação também elevou os custos da educação. Escolas particulares reajustaram mensalidades para compensar os aumentos em preço das habitações, energia, entre outros custos.
Além disso, as primeiras semanas de 2025 surpreenderam os pais. Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), as altas nos materiais ficaram entre 5% e 9%.
Para driblar esses aumentos, muitos pais têm optado por parcelar os materiais. Para alguns, a opção pode ser comprar livros usados e negociar descontos diretamente com as instituições de ensino.
Aderir a programas de bolsas e descontos para irmãos continuam sendo alternativas úteis para economizar na educação.
Saúde infantil: planos e medicamentos em alta
O setor de saúde também não ficou de fora. Recentemente, aliás, falamos aqui sobre como planos de saúde sofreram reajustes elevados. Junto com isso, medicamentos de uso infantil estão passando por reajustes.
A dica aqui é revisar os planos contratados, comparando coberturas e valores. Além disso, pais têm migrado para planos com coparticipação ou usando mais os serviços oferecidos pelo SUS.
Lazer infantil ficou mais caro (e mais raro)
A tendência de crianças em frente às telas ganha força, uma vez que, passeios, brinquedos e atividades fora de casa também encareceram.
Cinema, parques temáticos e até brinquedos simples estão com preços que dificultam a frequência de atividades de lazer.
Nesse cenário, alternativas gratuitas ou de baixo custo têm ganhado espaço:
- praças públicas;
- atividades em casa como jogos;
- eventos comunitários como festas de datas comemorativas na cidade.
Adaptação é a palavra-chave
A alta da inflação, sem dúvida, exige mais do que nunca planejamento e criatividade dos pais.
Ao priorizar o essencial e buscar alternativas econômicas, é possível preservar o bem-estar da família mesmo em tempos desafiadores.
Seja no custo com educação, saúde, ou alimentação, a adoção de novos hábitos e rotinas podem ser cruciais neste momento.