SãO PAULO (SP) — Responsável por atender milhões de trabalhadores em todo o país, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) disponibiliza uma série de serviços e pagamentos, incluindo a aposentadoria. No entanto, um estudo revelou que este pagamento pode estar em risco.

O levantamento realizado pelo Governo Federal traz projeções dos pagamentos que poderão ter que ser realizados pelo órgão nos próximos anos.
O estudo revelou que os gastos do INSS com aposentadorias e pensões deverá mais que quadruplicar nos próximos 75 anos.
Atualmente, o órgão já opera com déficit. Na prática, isso significa que o valor arrecadado é menor do que o valor que é gasto anualmente.
Neste ano, de acordo com o portal de notícias G1, a previsão é de que o déficit do INSS seja de R$ 328 bilhões. Porém, para 2100, a projeção é de um déficit ainda maior: R$ 30,88 trilhões.
O número traz uma preocupação com relação à manutenção dos pagamentos do INSS, especialmente da aposentadoria que é paga mensalmente pelo órgão.
Reforma da Previdência foi realizada para auxiliar na manutenção da aposentadoria do INSS:
- Com o objetivo de ajustar as contas do órgão federal, o INSS aprovou em 2019 a Reforma da Previdência;
- A medida modificou os critérios para liberação da aposentadoria dos trabalhadores brasileiros;
- As alterações estão sendo realizadas de forma gradual e deverão seguir aos próximos anos;
- Com isso, será preciso que o trabalhador contribua por um maior período para conseguir a sua aposentadoria;
- A perspectiva é de que essa alteração auxilie na redução do déficit previsto para o órgão federal ao longo dos próximos anos.
Segundo a especialista do FDR, Lila Cunha, as mudanças nos critérios de aposentadoria continuarão a ser realizadas até 2031.
Além disso, o INSS tem realizado um pente fino para eliminar gastos considerados desnecessários, ajudando no orçamento do órgão.