O shampoo queridinho do bolso de muitas famílias brasileiras, não está mais disponível nas prateleiras. Isso porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retirou do mercado dois produtos visados por quem gosta de economizar.

Um desses produtos é o The First Shampoo 2.0 Sweet Profissional, da Titânia Indústria de Cosméticos Ltda. O outro, é o “Shampoo Erva Doce Álcool”, da Ecco Brasil Ecological Cosmetics Ltda.
A decisão vem logo após a agência identificar a falta de registros importantíssimos para a circulação no país. Itens sem registro na Anvisa levantam sérias preocupações quanto à segurança.
Quais são os riscos de produtos cosméticos não registrados?
Consumidores que utilizam esses cosméticos estão expostos a riscos como irritações, reações alérgicas e complicações sérias na pele e no couro cabeludo.
A ausência de registro na Anvisa significa que os cosméticos não foram submetidos a testes rigorosos. Isso implica que podem conter substâncias nocivas e em concentrações inadequadas, levando a reações adversas graves.
O relatório do Centro de Informação em Toxicologia (CIT) apontou 267 casos de reações adversas. Os casos, envolvem principalmente shampoos e condicionadores não registrados, o que reforça a gravidade do problema.
A importância da fiscalização da Anvisa no setor de cosméticos
Com o mercado brasileiro de cosméticos movimentado, de fato, a atuação da Anvisa é crucial para garantir a segurança dos produtos que chegam à sua casa.
A medida contra o shampoo queridinho serve como alerta para empresas que ainda não se adequaram às normas vigentes.
A regulamentação assegura que as empresas mantenham práticas de controle de qualidade e segurança. Dessa forma, há uma constante busca para garantir a confiança dos consumidores ao escolherem seus produtos de beleza.
Adaptações indispensáveis na indústria de cosméticos
Para atuar no mercado brasileiro, as empresas no setor devem se adaptar rapidamente às novas exigências regulatórias. A obtenção do registro junto à Anvisa e o monitoramento contínuo, por exemplo, são essenciais para evitar futuros incidentes.
Com isso em vista, a indústria deve adotar medidas rigorosas para aumentar a segurança dos cosméticos e recuperar a confiança do público.
A recente proibição do shampoo queridinho pela Anvisa, portanto, se apresenta como um passo fundamental na proteção da saúde dos consumidores.