VITóRIA DA CONQUISTA, BA — Boa notícia, os trabalhadores podem receber até R$ 607 dependendo da atividade que realizam. O adicional de insalubridade é adicionado ao salário e pode ser recebido por tempo indeterminado. Descubra agora se o seu trabalho se encaixa nas regras.
Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)
Apesar de ser um direito do trabalhador, o adicional de insalubridade ainda pouco conhecido. No entanto, centenas de trabalhadores podem receber até R$ 607 todos os meses. O complemento é incorporado ao salário pelo empregador exposto a algum agente nocivo.
Trabalhadores podem receber até R$ 607 de adicional de insalubridade
- O adicional é está previsto nos artigos 189 a 197 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e na Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15) do Ministério do Trabalho e Emprego.
- Em resumo, o valor adicional é pago ao trabalhador exposto à agentes nocivos acima do limite tolerado.
- Inclusive, o valor depende da exposição e do grau de risco à saúde, por exemplo:
- Grau Mínimo: 10% do salário mínimo.
- Grau Médio: 20% do salário mínimo.
- Grau Máximo: 40% do salário 1 mínimo.
Por exemplo, se o trabalhador recebe por mês R$ 1.518, ou seja, um salário mínimo, e está exposto a um agente de grau máximo, 40%, ele vai receber R$ 607,20 (40% de R$ 1.518,00 = 0,40 x 1518,00 = R$ 607,20).
Atividades que podem receber adicional de insalubridade
Segundo a NR-15 as atividades que podem receber esse adicional são:
- Trabalho em contato permanente com pacientes em isolamento por doenças infectocontagiosas.
- Trabalho com animais portadores de doenças infectocontagiosas.
- Trabalho em laboratórios de autópsia, de anatomia e histoanatomia.
- Trabalho com lixo urbano (coleta e industrialização).
- Limpeza de banheiros e coleta de lixo em locais de grande circulação de pessoas (como banheiros públicos, hospitais, etc.), devido ao risco biológico.
- Trabalho em galerias e tanques de esgoto.
- Trabalho com manipulação de agentes cancerígenos.
- Exposição a radiações ionizantes.
- Trabalho em minas subterrâneas.
Lila Cunha, especialista do FDR, comenta sobre a mudança nas férias.