O uso de dinheiro em papel está cada vez mais raro no cotidiano dos brasileiros. Seja para pagar uma corrida de aplicativo, fazer compras no supermercado ou dividir a conta do restaurante, os pagamentos digitais vêm se consolidando como a forma preferida de transação, especialmente após a pandemia, que acelerou essa transformação no comportamento do consumidor.
dos pagamentos digitais. (Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)
Apesar de ainda estar presente em muitas regiões do país, o dinheiro em papel perdeu espaço para ferramentas como o Pix, carteiras digitais, cartões por aproximação e aplicativos de bancos. Mas o que essa mudança representa na prática? E quais são os impactos para quem já vive, ou ainda está se adaptando, ao mundo sem cédulas?
Adeus dinheiro em papel
Nos últimos anos, o Brasil tem sido um dos líderes mundiais na adoção de pagamentos digitais. O lançamento do Pix pelo Banco Central em 2020, por exemplo, revolucionou a forma como o brasileiro transfere dinheiro com operações instantâneas, gratuitas e disponíveis 24 horas por dia.
Além dele, carteiras digitais como Mercado Pago, PicPay, Google Pay e Apple Pay ganharam espaço entre consumidores que buscam praticidade para comprar sem precisar abrir a carteira. Até mesmo os bancos tradicionais se modernizaram com apps que concentram praticamente todos os serviços financeiros.
A especialista Jamille Novaes, colaboradora do FDR, traz a diferença entre PIX por aproximação e PIX tradicional.
Vantagens
A principal vantagem dos pagamentos digitais é a conveniência. Com o celular ou o relógio inteligente, é possível fazer uma compra em segundos, sem filas, sem troco e sem a necessidade de manusear cédulas ou moedas.
Essa praticidade também facilita o controle financeiro: muitos aplicativos mostram em tempo real quanto foi gasto, com o que e onde, ajudando na organização das finanças pessoais.
Outro benefício importante é a segurança. Embora o risco de fraudes digitais exista, os pagamentos por aplicativo ou cartão são protegidos por múltiplas camadas de autenticação, como senhas, biometria e tokens. Além disso, diferente do dinheiro físico, que se perde e não pode ser rastreado, as transações digitais deixam um histórico, o que facilita a recuperação em caso de erro ou golpe.
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